TOME POSSE 63

Vem-me à memoria o ano eleitoral. Todo candidato conhece todo mundo. Alguns – mesmo sem conhecerem – parece já fazerem parte daquela família tão necessitada. Constatei, certa vez, através da televisão, a memória privilegiada (sem comentar as contas bancárias em paraísos fiscais mais privilegiadas ainda) de determinado político que sabia de cor o nome de mais de 90% dos seus eleitores. E olhe que ele governou o maior estado da Federação.

Para mim, ano eleitoral é ano de humor por excelência. Lembro-me da novela O Bem Amado em que o sonho de Odorico Paraguaçu (que se fazia promessa ao mesmo tempo), era a inauguração do cemitério da cidade de Sucupira. Prometeu tanto até o dia em que ele mesmo cumpriu a promessa de inauguração: finado Odorico.

O Programa Eleitoral Gratuito – esse eu não deixo de prestigiar – porquanto após um dia de faina estressante e estafante, todas as tensões emocionais e de outras naturezas desaparecem como por encanto, em virtude das gargalhadas que ressoam, aliviando todas as contraturas musculares.

E as promessas? Eu penso que nessa época a música que deveria estar presente em todas as emissoras radiofônicas do País – inclusive na Agência Nacional, dentro da Hora do Brasil – deveria ser “eu te darei o céu...”, de autoria de Roberto e Erasmo Carlos. Isso porque até o céu é prometido. Como não são bestas de prometerem o inferno, é abolida das emissoras “e que tudo mais vá pro inferno”, dos mesmos autores.

Promete-se tudo. Da dentadura a uma granazinha dentro da cueca. Tijolos, telhas, cimento, areia grossa, areia fina para a construção da casa própria; cacimba pra não faltar mais água; barcos no tempo de enchente; carro movido a água; computador (para elencar as dores da pobreza); anéis de fossa; cheque em branco, porém assinado, e muitas, muitas outras promessas estapafúrdias e sem nexo. O pior de tudo é que o coitado do eleitor acredita. Dá crédito a esse tipo de coisa, porque o candidato fulano sempre foi sério e honesto. O que ele não sabe é que esse mesmo candidato não é mais. Já passou uma vez “por lá” e teve um “aprendizado” de fazer inveja.

Às vezes as promessas tomam ares do impossível que o dito cujo dá a solução imediata. É o que se conta de um desses candidatos que dirigiu-se a uma cidadezinha do interior, cuja finalidade era realizar um comício. A cidade foi mobilizada. O silêncio era total. Ouvidos atentos e olhos arregalados. Ele começou a fala com indagações: - Nessa cidade tem energia?” A multidão respondeu:

- Não.

- Tem água encanada?

- Não.

- Tem sistema de esgoto?

- Não.

- Tem cemitério?

- não.

- E o que é que vocês ainda estão fazendo aqui? Mudem de cidade.

Essas são as promessas e as realidades humanas às quais a maioria é submetida. Com Jesus é diferente. Suas promessas são irrevogáveis porque a sua fidelidade é para sempre. A realidade em Jesus é outra porquanto ele não faz acepção de pessoas. Ele não cobra. Ele respeita o nosso livre arbítrio. “Em verdade, em verdade vos digo:

se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará.” Você já pediu? Recebeu? Não? Então o erro é seu e não de Jesus. Pedir em seu nome é pedir de acordo com a vontade dele; se você pediu de acordo com a sua vontade... Nem espere. Ele é Pai e sabe o que melhor pra você.

Uma receita infalível. “Dai de graça o que de graça recebeste.” È o que vou fazer agora. Quer receber tudo o que pedir ao Pai em nome de Jesus?

1. Permaneça em Jesus.

2. Deixe que as suas palavras permaneçam em você.

Por que essa receita torna-se infalível? Porque se você assim fizer, todos os seus pedidos estarão de acordo com a vontade do Pai. E a resposta positiva virá. Peça. Acredite. Creia. Confie. Tenha certeza. É promessa de Jesus. “Até agora nada pedistes em meu nome;

pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.” TOME POSSE!

ALMacêdo

19/05/2012

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 19/05/2012
Reeditado em 19/05/2012
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