Viver!

Nada na vida é fácil, desde o processo de fecundação ao nascimento, todavia não é difícil, ela é simplesmente uma longa jornada de evolução, onde haverá vitórias e derrotas, amores e desamores, alegrias e tristezas, enfim, viveremos uma dualidade contínua.

Antes de nascermos passamos por um longo período de planejamento, acredito que não apenas no físico, mas também no espiritual. Poderia considerar que é realmente muito difícil responder tais questões como: de onde vir? Para onde irei? Há realmente um criador? Portanto não é tão complicado assim, primeiramente deve-se analisar o processo de fecundação, afinal não nascemos por acaso, não basta apenas à mulher estar no período fértil e o homem ejacular, pois como havia dito, além do planejamento físico, existe também o espiritual. Milhões de espermatozoides para apenas um ser o campeão, e então se inicia o período de evolução, tanto do bebê como dos seus pais, o bebê pelo fato de começar a se desenvolver fisicamente, e os seus pais por um processo sócio-emocional.

Na natureza tudo corre, tudo muda, e observamos que até as árvores a cada dia que passa está em algum aspecto diferente. E assim é a vida humana, depois de a criança passar por uma pequena jornada de nove meses em constante evolução, simplesmente irá se chocar com o mundo do qual até então ela apenas sentia, através dos seus pais, o mundo onde o capitalismo acabou tomando conta e o desamor passou a ter uma grande repercussão. Raul Seixas nos deu a sua contribuição de como viver a vida, [...] “eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre um tudo” [...], teremos a partir de agora termos plena consciência que a nossa visão é formada de acordo com todas as nossas vivências e aspectos que a influenciaram, sendo assim devemos pensar em nossos filhos, no ambiente em que ele será inserido, e como farei para educá-lo.

[...] Eu fico com a pureza das repostas das crianças, é a vida, é bonita e é bonita” [...], todo ser humano enquanto sujeito vive, portanto não basta apenas viver como sujeito, é preciso formar-se enquanto sujeito, tanto no lado social, emocional e individual. Para se viver é necessário saber que estamos vivos com algum propósito misterioso, que só iremos saber aos poucos, é por esse fator que estamos em um constante aprendizado, aprendizado esse que antes da nossa própria existência já temos um prévio conhecimento. Vários seres irão se perguntar em algum momento qual a finalidade de viver, e um direi os direi: viver! Pois não temos a capacidade de sabermos o que é a vida sem vivê-la.

Vagner Nunes
Enviado por Vagner Nunes em 15/05/2012
Código do texto: T3669248
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