IDOLATRIA, UMA QUESTÃO SÉRIA E POLÊMICA - UM ARTIGO PACIFICADOR.
Uma reflexão séria e pacificadora sobre idolatria e a histórica questão entre evangélicos e católicos em torno dessa questão. Veneração, adoração, mediador, amor e respeito são palavras que tem significados amplos e em torno disso ha uma batalha que já dura alguns séculos .
A famosa determinação: "não fareis para vós ídolos nem vos levantareis imagem de escultura nem estatua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela; por que eu sou o Senhor, vosso Deus" é facilmente encontrada no livro sagrado de todos os cristãos, precisamente em Levítico. Alguns sites respeitáveis, como http://www.zonabranca.com , contém artigos pacificadores e embasados sobre o assunto, mas a maioria do que se encontra, tanto na internet quanto em revistas, católicas e evangélicas, são textos que colocam ainda mais lenha nessa fogueira.
Com interpretações diferentes, contudo, baseados nessa declaração de Deus, transcrita por Moisés, católicos e evangélicos se digladiam, como se não fossem todos cristãos, como se ambos não acreditassem no principal ponto do cristianismo, A RESSURREIÇÃO DE JESUS. Ao longo desse texto procuraremos analisar essa questão com isenção de ânimo, contextualizando e verificando momentos relacionados com ídolos e imagens durante a saga do povo hebraico e cristão.
Ao digitar-se no Google a palavra "idolatria" teremos mais de 500.000 resultados. Em sua esmagadora maioria se tratam de sites e blogs que representam um dos "lados", católicos se defendendo da acusação de que são idólatras, evangélicos acusando, e ninguém trabalhando como pacificador nesse assunto. Por incrível que pareça são todos cristãos, e estão claramente ignorando o que Jesus diz em Mateus 5:9 "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus".
O povo hebraico permaneceu em território egípcio por mais de 400 anos, portanto seria impossível que não absorvesse muito da cultura do povo que os dominava. É fato que a imposição cultural é também uma forma de dominação, aliás, é a principal. Quanto menos o povo hebraico mantivesse de suas tradições, de laços culturais e religiosos, menos coeso seria. Oferecendo então cada vez menor resistência aos dominadores. Os egípcios da época, por sua vez, eram um povo essencialmente politeísta e idólatra, era notável também o antropozoomorfismo, ou seja, as suas imagens sagradas tinham características de animais.
Principais divindades dos egípcios: Osíris: Deus que representa a vida após a morte. Ísis: Esposa de Osíris representa o amor e a mágica, já que utilizou tais sentimentos para ressuscitar Osíris quando ele foi morto por seu irmão. Anúbis: Foi a primeira múmia do Egito. Representa a morte conduzindo as almas até Osíris para que fossem julgadas. Hathor: Deusa das mulheres, do amor, da alegria e da dança. Ptah: Considerado o deus guardião da capital do Egito Antigo e das artes em pedra. Maat: Deusa da justiça, equilíbrio e verdade, é considerada a guardiã dos tribunais.
Osíris era o mais popular deus dos egípcios, ou Icsos, povo que dominava aquela região, e era representado por um bezerro, chamado de ápis. Apís a princípio era um deus secundário, mas com o tempo adquiriu popularidade, chegando a ser o que possuía mais templos em sua homenagem.
O episódio que marca a idolatria no velho testamento (Êxodo 32.4) é justamente a adoração ao bezerro de ouro, provavelmente Osíris. O povo hebreu havia passado quatrocentos anos dentro de uma cultura estranha, e esse momento comprova sua fraqueza para resistir à tentação de representar o seu "novo" Deus Jeová como era vista a principal divindade do Egito.
Os hebreus nessa época não sabiam muito bem quem era seu Deus, a história de seus antepassados claramente havia sido suplantada pela cultura egípcia, e isso é colocado de forma explicita pela declaração (Êxodo 32.4) "Estes são teus deuses, que te tiraram da terra do Egito" e "amanhã será festa ao senhor".
Podemos entender muito bem, baseados no que vimos anteriormente, por que os hebreus estavam confusos, e Deus os perdoa, ouvindo o clamor de seu líder. O próprio Moisés a princípio se mostra confuso acerca de sua fé e das possibilidades de Deus resgatar todo o povo. Situação natural, ele nunca tivera uma experiência pessoal com Deus; sequer sabia como chamá-lo e nem como faria as grandes obras que lhe eram propostas, como mostra sua declaração em Êxodo 3.11: "quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?". Foi em seguida a isso que Deus transformou seu cajado em uma cobra, exibindo seu poder e aumentando a fé de Moisés, o futuro libertador de Israel. O que ocorre depois todos já sabemos.
Durante a travessia pelo deserto Deus determina que em certo momento se faça a estatua de uma serpente, todos que haviam sido picados por serpentes e olhavam para a escultura eram curados. Em outro momento marcante Deus manda que se faça esculturas de querubins (Ex 37.9) "E os querubins estendiam as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; e os seus rostos estavam defronte um do outro; os rostos dos querubins estavam virados para o propiciatório".
A construção desses querubins e dessa serpente pode parecer um paradoxo, já que Deus em Êxodo 20.4, deu a seguinte determinação: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." Porém, observando bem as passagens: "não farás para ti" (Ex 20.4) e "não fareis para vós ídolos nem vos levantareis imagem (...)" (Lv 26.1), percebemos que Deus deixa bem claro que as esculturas não deveriam ser construídas para fins próprios de seus construtores, ou seja, para ser usadas como objeto de adoração humana, de mediação entre o homem e Deus, ou como um tipo de ídolo particular, de um homem ou de um povo, como era feito pelos egípcios e pelos diversos povos cananeus que os israelenses encontraram em seu caminho para a terra prometida.
Mais tarde, no templo construído por Salomão, também foram colocados querubins, estes eram magníficos, de dez côvados de altura, cerca de cinco metros. Salomão também mandou entalhar esses anjos em várias paredes e portas do templo. (1Reis 6.29) "E todas as paredes da casa, em redor, lavrou de esculturas e entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora". Vale lembrar que Salomão fazia questão de dizer que a casa era edificada ao Senhor (1Reis 6.1). Portanto, as esculturas e desenhos não eram para adoração, representavam o ambiente celeste em que Deus permanecia.
Todo o luxo e esmero era realmente para agradar ao Deus de Israel, e Ele mesmo havia manifestado o desejo de que fossem representados querubins dentro de seu santuário. "Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório." (Êxodo 25:18).
Depois dessas primeiras passagens acerca de ídolos e esculturas temos várias outras mostrando como Deus pode amaldiçoar aqueles que adoram as imagens como se estas tivessem algum poder milagroso. Porém todas derivam das determinações prescritas na lei.
Por exemplo: "Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. (Isaías 2 : 8)", e "E deixaram a casa do SENHOR Deus de seus pais, e serviram às imagens do bosque e aos ídolos. Então, por causa desta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém.(2 Crônicas 24:18)",
Avançando agora alguns séculos direto ao novo testamento, temos como principal declaração sobre esse assunto: "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás." (Mateus 4 : 10), que foi feita por Jesus Cristo em resposta ao Diabo que o tentava.
Terminando agora esse momento de reflexão e revisão histórico/bíblica, vamos aos mais conhecidos argumentos mencionados nessa questão acerca da idolatria praticada pelos cristãos:
Argumentos evangélicos.
__Não adianta muito falar em imagens e procissões. Quase certo que o seu interlocutor irá defender-se afirmando prestar aos santos apenas uma “veneração” ou uma “honra".
__muitos católicos adoram imagens, e dizem que isso não é idolatria
__Os Católicos sentem a necessidade de ver um objeto tangível na adoração. O que alguém precisa fazer para compreender que os Católicos adoram imagens é abrir seus olhos.
__Em cada uma destas procissões, milhares de pessoas seguem comovidamente a imagem de um santo qualquer na expectativa de que milagres aconteçam em suas pobres vidas.
Argumentos católicos.
__Os católicos adoram imagens? A resposta é: NÃO! Nunca as adoraram, sempre as valorizaram. As imagens valem o que vale uma foto; ela pode estar gasta, mas recorda um ente querido. (...) somente as utilizam para lembrar de alguém que é maior, e a isso se chama de veneração.
__A Bíblia, então, não proíbe as imagens? Sim, proíbe quando sua finalidade é servir à idolatria.
Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro a que se atribui vida própria (...).
Está na moda fazer atos proféticos, ou seja, simular de alguma forma material as coisas que crê-se que vai acontecer no mundo espiritual. Por exemplo, escrever os pecados em papeis e queimar dizendo que foi tudo esquecido por Deus.
Segundo alguns estudiosos temos a necessidade de materializar as coisas espirituais de alguma forma, dizem que foi por isso que Deus, sabendo dessa nossa característica, fez com que Abraão olhasse para o céu e visse as estrelas, para que tivesse noção de quanto seria sua descendência.
É lógica nessa declaração, alguns de nós, ainda carnais, temos dificuldades em compreender e visualizar as coisas espirituais, então teimamos em representá-las em nossos lugares de culto. Contudo, como o Apóstolo Paulo ensina, quando nos tornamos realmente espirituais devemos deixar essas práticas e compreender as coisas no espírito. Infelizmente, mesmo que a bíblia recomende que sejamos adoradores em espírito teimamos em regredir aos tempos da lei, em que o homem fazia sacrifícios materiais para expiar seus pecados e adorar ao seu Deus. Vez por outra, sem necessidade, desejamos "materializar" nossa fé.
"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João 4:24)
"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (I Coríntios 2:14)
Como Deus disse para Nicodemos, é necessário renascer. Quando nascemos estamos livres de todo pré-conceito, de todas as idéias construídas por outras pessoas, estamos prontos a receber tudo novo. E o novo nascimento não pode ser obra nossa, "PODE O HOMEM VOLTAR AO VENTRE?", foi a pergunta do velho Nicodemos. É obvio que não, isso é obra de Jesus, é pelo Espírito Santo, e em ambos, católicos e evangélicos acreditam.
Paulo em sua carta aos Coríntios os aconselha a não se alimentar de coisas sacrificadas aos ídolos, não porque fariam algum tipo de mal biológico, mas porque poderiam levar pessoas com pouco conhecimento de Deus à práticas pecaminosas, ou seja, vendo pessoas mais esclarecidas presentes em tais práticas, os neófitos poderiam crer que são aceitáveis, e inclusive praticá-las, agindo de forma equivocada e exagerada. Por exemplo, um padre ajoelhado diante de uma imagem de São Jorge pode levar um católico pouco esclarecido a adorar tal santo, intercedendo à ele em lugar de fazer isso à Deus.
Ok, agora temos que ser honestos, e devemos admitir, pois não somos cegos, vemos que muitas igrejas evangélicas, mesmo sem possuírem imagens em seus salões, promovem algum tipo de idolatria; ao dinheiro, aos dons espirituais, ou mesmo à cantores gospel, porém - felizmente - o nome de Jesus no geral tem sido mencionado ainda com maior ênfase do que essas coisas, mas esperamos que as lideranças estejam atentas a isso.
E também admitimos, e declaramos, com prazer: Ha realmente esculturas e obras de arte nas igrejas católicas que não foram construídas com o propósito de serem objetos de adoração. Obras como as de aleijadinho e as da capela cistina não foram feitas com esse fim. Adão e Eva, da capela Cistina, por exemplo, não poderiam ser objetos de adoração, nem podem ser carregados. Mas existem milhões de imagens e esculturas de Maria e dos santos, e não é observado nenhum esforço por parte da instituição para que os fieis não confundam as coisas e extrapolem o tênue e quase imperceptível limite entre veneração e adoração. No dicionário Aurélio a palavra venerar significa: "Tributar grande respeito a; render culto a; reverenciar" enquanto adorar significa: "Render culto a, Reverenciar, venerar", ou seja, em português os dois termos significam o mesmo.
E espero agora que todos sejamos honestos, ha realmente alguma diferença significativa entre os dois termos? Exageros ocorrem. Se as estatuas de Maria foram construídas com o objetivo de lembrar saudosamente da mãe de Jesus a cúria deveria cuidar para que não lhes fosse atribuído nenhum poder especial que não o de despertar lembranças. Vemos algumas estatuas de Maria mais “poderosas” que outras, estatuas que sangram e estatuas que são carregadas de um lado para o outro. Uma imagem que foi tocada pelo Papa passa a ter mais "poder" que uma que não foi tocada, etc.
Quando foi que Maria foi negra? O que a imagem de Aparecida representa em nível de lembrança? Repito, sejamos honestos pois tratamos aqui de um assunto deveras sério, aliás, um assunto que envolve vida e morte eternas. Se encontrada uma solução pacifica, esta seria uma grande bênção para milhões de pessoas.
No catecismo aprovado e divulgado pela igreja católica observa-se o seguinte:
"2112. O primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige do homem que não acredite em outros deuses além de Deus, que não venere outras divindades além da única (...)"
Ora, não queremos aqui fazer jogos de palavras, mas o que deve-se fazer então? Os próprios fieis provavelmente se confundem com isso, diante de tantos "teólogos" católicos que declaram que VENERAR os santos é algo permitido pela sua doutrina. (http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap1_2083-2195_po.html)
Agora observem essas declarações colhidas em algumas páginas respeitaveis:
--- "Essas passagens portanto confirmam a adoção e VENERAÇÃO das imagens, como sempre ensinou a Igreja, e nunca a adoração. Agrada a Deus portanto a religião que, fazendo imagens para lembrar do céu e venerar, não as adora. "
(Site: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=apologetica&artigo=20041008151743&lang=bra)
--- "A devoção à Virgem Maria é “intrínseca ao culto cristão” (Vaticano II - LG 62). Porém, o culto a Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta à Santíssima Trindade. Ao Deus uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nós adoramos. Enquanto a Maria nós veneramos.
(http://www.arquidiocesecampinas.org.br/docs/nsapesclarecimentos.pdf)
É louvável, mas foi infeliz a tentativa da Arquidiocese de Campinas em explicar a VENERAÇÃO à Maria. Quando disse que a devoção à Maria é algo INTRÍNSECO ao culto cristão feriu de morte a verdade da palavra de Deus. A adoração a Maria não é indispensável para que se adore Deus, se Maria não tivesse tido fé, se não tivesse crido, outra pessoa seria a escolhida para a tarefa que cumpriu. Veja o que esta escrito em Lucas 1.45" Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas", mas nunca, nunca mesmo podemos deixar de admitir que a irmã Maria foi secundária nessa questão.
É obvio que é uma inutilidade perder tempo discutindo as diferenças e similaridades entre venerar e adorar, não é um mero problema de entendimento dos significados das palavras, o que esta em discussão é a atitude que os fieis tem em relação às imagens de quem se supõe ser santo. Aliá, a bíblia diz que nem todos que declaram Senhor, Senhor, entrarão no reino dos céus, e nunca se poderá ter certeza de que todos esses "santos" representados estão mesmo com Deus. Sabemos que a salvação não vem por obras, e a única coisa que pode-se observar nessas pessoas foram suas obras. Só Deus conhece o nosso coração.
A doutrina oficial da igreja católica é correta quando diz que não se deve venerar nem adorar ninguém que não seja o Deus único. Cabe às nossas lideranças um pouco mais de humildade em relação ao assunto. Aos evangélicos cabe admitir que existem milhões de católicos que observam à risca a determinação contra a idolatria, e aos líderes católicos cabe observar que grande parte da sua igreja esta se desvirtuando do objetivo final de toda a criação - que é adorar à Deus - correndo atrás de esculturas, que, se não foram feitas para isso, freqüentemente se tornam ídolos; ocupando os lugares de honra nas procissões e altares das igrejas, sendo carregadas nos ombros e "recebendo" suplicas e pedidos de milagres, esquecendo-se a igreja de que estatuas "não ouvem e não falam", e muito menos fazem e intercedem por milagres.
Lembrem-se do que falamos desde o início, o homem tem tendência a materializar a fé, e carrega também esse "vírus" da idolatria, que por qualquer descuido pode aparecer repentinamente e contaminar todo o corpo. Deus procurou a todo custo extirpá-lo de seu povo, cabe a nós mantê-lo longe da igreja cristã se ela é verdadeiramente a igreja de Cristo.
Resumo: Se você acha que alguma pessoa, estando viva ou já falecida, tem poder de curar ou de fazer qualquer outro milagre, isso é idolatria. Se você acha que aquele amuleto que você tem atrás da porta pode te dar um dia bom, isso também é um tipo de idolatria. Se você acha que a "réplica" da arca da aliança colocada no seu altar pode te proporcionar alguma benção isso é idolatria. Ou seja, idolatrar é tratar qualquer coisa ou ser como se tivesse atributos divinos.
A quem cabe revelar a verdade acerca do que esta acontecendo dentro dos átrios católicos e evangélicos? Muita gente com certeza vai chorar por causa de seus desejos, obsessão por prosperidade e dons, santinhas e santinhos, mas a verdade tem que ser dita. Jesus tem que ocupar o primeiro lugar.
JESUS É O NOME QUE FOI COLOCADO ACIMA DE TODO NOME QUE SE NOMEIA. Não poderia existir igreja da cura milagrosa, de santo fulano ou igreja de beltrana, as igrejas verdadeiras são de Jesus Cristo, o único digno de toda adoração, veneração e louvor.