Ezequiel 37
Assim sou eu, no quarto escuro,
as portas e janelas fechadas,
abatida como um cordeiro inerte
como um feto, presa somente um fio,
de esperança, a minha fé!
Em pranto, o Senhor dissipou-me,
toda angústia, tristeza, pressão e magoa,
obrigada, porque meio ás trevas,
tu não me desamparas,
a todo instante, recebe-me de volta!
E na alegria de estar contigo,
refaço-me recompondo-me,
es meu santo e refugio eterno,
sem ti não sou nada, não há caminho,
a seguir, tudo e áspero deserto,
deitada em pastos sêcos,
sou apenas ossos ressequidos,
enche-me, com o teu sopro,
e quando eu me afastar,
não me deixes Senhor!
Traga-me de volta,
banha-me, nas tuas águas mansas,
traz-me o refrigério e restaura-me,
com teu sopro da vida,
O Espirito Santo.