LITURGIA DA PALAVRA (Missa do próximo domingo dia 31 Janeiro 2010

LEITURAS QUE SERÃO PROFERIDAS NO MUNDO TODO NAS CELEBRAÇÕES DAS SANTAS MISSAS NO PRÓXIMO DIA 31/01/2010

FONTE: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

4º Domingo do Tempo Comum

Irmãos e irmãs, bem-vindos para celebrar a Eucaristia. Hoje Jesus se revelou na Sinagoga de Nazaré como Messias, que quer dizer Cristo, e definiu sua missão de salvação como libertação integral do ser humano. Essa libertação supõe que contemplemos a Deus de todo o coração, para amarmos todas as pessoas com verdadeira caridade, como diz a primeira oração da Missa. Por isso Jesus Cristo é o Profeta por excelência e nos convida a sermos seus discípulos e missionários. Cantando, iniciemos nossa celebração.

A vocação profética e a plenitude do amor se encontram em Jesus, o Filho de Deus. Ouçamos com atenção:

PRIMEIRA LEITURA (Jr 1,4-5.17-19)

Leitura do Livro do Profeta Jeremias

Nos dias de Josias, rei de Judá, (4) foi-me dirigida a palavra do

Senhor, dizendo:

5“ Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de

saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das

nações.

17 Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes

tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão, eu te

farei tremer na presença deles.

18 Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada,

numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo,

frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao

povo da terra; (19) eles farão guerra contra ti, mas não

prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”,

diz o Senhor.

- Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

SEGUNDA LEITURA (longa)

(1Cor 12, 31-13,13)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

31 Aspirai aos dons mais elevados.

Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente

superior.

1 Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos,

mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa

ou um címbalo que retine.

2 Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os

mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de

transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não

seria nada.

3 Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres,

se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade,

isso de nada me serviria.

4 A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa,

não se ensoberbece; (5) não faz nada de inconveniente, não é

interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; (6) não se

alegra com a iniqüidade, mas se regozija com a verdade.

7 Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo.

8 A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão,

as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

9 Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é

imperfeita.

10 Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é

imperfeito.

11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como

criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto,

rejeitei o que era próprio de criança.

12 Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então,

veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo

imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.

13 Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança,

caridade. Mas a maior delas é a caridade.

- Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (HL3 p. 231) (Lit. XI Fx7)

Aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia. (2x)

Foi o Senhor, quem me mandou Boas notícias proclamar; ao pobre, a quem está no cativeiro, libertação eu vou proclamar!

EVANGELHO (Lc 4,21-30)

P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

T. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando Jesus na sinagoga disse:

21“ Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes

de ouvir”.

22 Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as

palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam:

“Não é este o filho de José?”

23 Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio:

Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra,

tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”.

24 E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta

é bem recebido em sua pátria.

25 De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não

choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome

em toda a região, havia muitas viúvas em Israel.

26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma

viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.

27 E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel.

Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.

28 Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga

ficaram furiosos.

29 Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao

alto do monte sobre o qual a cidade estava construída,

com a intenção de lançá-lo no precipício.

30 Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

- Palavra da Salvação.

T. Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO

Aqui estamos novamente, para juntos meditarmos a Palavra de fé e de esperança do Santo Evangelho. As Palavras de Jesus causam admiração e, ao mesmo tempo, estranheza a ponto do povo querer linchá-lo. Este evangelho é uma seqüência do domingo anterior.

Lembra-se? Jesus estava na sinagoga, onde fez uma leitura e, ao terminar de ler afirmou: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura". Seus amigos e conterrâneos elogiam a sabedoria e as palavras de Jesus. Estavam admirados com o que viam, até que se lembraram de algo muito importante:

Como puderam esquecer disso? Aquele que ali estava dizendo maravilhas, era alguém que conheciam desde sua infância. Nascido em Nazaré, criado entre eles e filho de José, um humilde e pobre carpinteiro. Depois que se lembraram disso suas palavras perderam a beleza, perderam a credibilidade e Jesus foi rejeitado.

"Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria". Com essas palavras Jesus quer explicar o motivo pelo qual não faz milagres em Nazaré. Sabia que se fizesse milagres seria questionado e desprezado, pois para aquele povo, ele era simplesmente o filho de um operário.

Ainda hoje é assim. Supervalorizamos o rico forasteiro desconhecido e taxamos de incompetentes os pobres da região. Se não estiver trajando terno e gravata, se não tiver título de doutor, se não usar colarinho branco, não acreditamos em suas palavras nem no seu poder de realização.

O fato de todos o conhecerem deveria ser um motivo a mais para acreditarem nele, mas não é o que acontece. Jesus então, recusa-se a fazer milagres para provar que é o Messias. O povo sente inveja e fica enfurecido quando Jesus fala dos milagres operados em favor de estrangeiros e não dos judeus.

Diante do povo enfurecido, Jesus tenta mostrar que o que lhes falta é fé, por isso não recebem milagres. O milagre, a graça de Deus não são coisas que compramos em lojas, elas são bênçãos que recebemos gratuitamente através de orações e de ações, através da fé.

Deus sempre reserva para seus filhos o melhor, tudo o que precisam e não o que querem. A graça, nem sempre se traduz em milagres pomposos, em curas impossíveis e principalmente não pode ser entendida como estabilidade financeira e ausência de problemas.

Estão transformando a religião num grande e lucrativo comércio. Tem muita gente por ai vendendo graças e bênçãos. É bom lembrar que o dinheiro é capaz de comprar remédio, mas não a saúde...comprar seguro de vida, mas não a vida...

Não é através de milagres estrondosos que o Reino de Deus se impõe, mas com amor, fraternidade, perdão e partilha. Jesus entregou-se gratuitamente. Não cobrou nenhum centavo pelo milagre da libertação.

Essa é a missão do cristão. Gratuitamente deve promover a paz, a libertação e a reconciliação. Jesus não veio para um grupo seleto, veio para todos. O amor não tem preço, a única exigência é o coração puro, simples e aberto.

jorgelorente@ig.com.br - 31/janeiro/2010

HOMILIA PROFERIDA PELO PADRE WAGNER PORTUGAL REFERENTES AS LEITURAS E O EVANGELHO DO DIA 31 JANEIRO 2010

FONTE: http://www.catequisar.com.br/texto/liturgia/2010/13.htm

“Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor”. (cf. Sl 105, 47).

Meus queridos Irmãos,

A missa deste domingo, em questões de liturgia, é prosseguimento da missa de domingo passado. Hoje encontramos a resposta de várias perguntas que ficaram abertas no domingo anterior. Será mesmo que Jesus veio para instaurar o ano da remissão das dívidas? Jesus teria desejado realizar materialmente a utopia? Parece que São Lucas, o único evangelista que entra neste assunto, quer dizer muito mais nas entrelinhas. Na sua descrição, Lucas reúne diversos elementos. A citação de Is 61, 1-3, na boca de Jesus, tem por quadro uma combinação de Mc 1,21 – que é o ensino da sinagoga – e 6,1-6 que é a rejeição de Nazaré. Percebemos uma correspondência do teor teológico entre o v. 19: “um ano agradável da parte do Senhor” e o v. 24: “nenhum profeta é agradável em sua terra”. A citação do ano da graça não é relacionada, por Lucas, como uma mera reforma social, mas com a pessoa de Jesus mesmo. Jesus anuncia o “ano agradável da parte do Senhor”, a encarnação dos dons de Deus para seu povo, especialmente para os mais humildes, para os mais pobres. Mas o povo de Nazaré não recebe com agrado o profeta que anuncia, afinal ninguém é profeta em sua própria terra. Nazaré aplaude a mensagem do ano da remissão, mas rejeita aquilo que o profeta em pessoa representa: a salvação universal. A restauração dos empobrecidos é a porta de entrada da salvação universal, pois o que é para todos tem de começar com os últimos, com os pobres, com os excluídos.

Irmãos e Irmãs,

O Evangelho deste quarto domingo do Tempo Comum(cf. Lc. 4,21-30) começa com a palavra HOJE. O que é o hoje para Lucas? Todas as esperanças, todas as expectativas do Antigo Testamento se cumprem em Jesus de Nazaré. Jesus se apresenta como aquele em que se realizam todas as esperanças, mesmo contra todas as esperanças dos homens e das mulheres. Jesus se apresenta como o Filho de Deus, como o Enviado de Deus, o Esperado, o Messias, o Cristo, o caminho certo e a porta segura de Salvação.

E O VERBO SE FEZ CARNE. Aqui estão resumo de todas as qualidades do filho de Deus. Filho de Deus igual ao Pai. Carne que não é somente o corpo, mas toda a condição da pessoa humana, exceto o pecado, conforme o ensinamento de Hb 4,15.

Ao assumir a humanidade Jesus se fez homem em tudo, exceto no pecado original. Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus. Sendo “imagem do Deus invisível”(cf Cl 1,15), Jesus é o homem perfeito, que restituiu à criatura humana a semelhança divina, deformada desde o pecado primeiro, ou seja, desde o pecado original.

Nós somos convidados hoje a trilhar os caminhos da fé em Jesus Cristo, o Senhor. A nossa fé não vem pelos milagres que podem ser considerados como expressão de nossa fé. A nossa fé pela adesão amorosa ao projeto de Jesus, que é um projeto de santidade, de vida coerente e de caminho seguro para a vida eterna, para a vida em Deus.

Para se ter fé é necessário cortar a auto-suficiência. O auto-suficiente não sente a necessidade da fé e não tem condições para a graça da fé. É como a pedra dura em relação à semente. Pode tentar plantar que não vai brotar.

Ouvir a palavra de Deus é bom, mas não é tudo. É preciso colocar em prática a palavra ouvida. É preciso viver as prescrições das Sagradas Escrituras. Temos que tomar uma decisão: colocar em prática o nosso sacerdócio batismal evangelizando todas as pessoas, todas as gentes.

Como aderir a fé? O nosso SIM, o nosso FIAT, a exemplo da Virgem Maria que acreditou esperar um Filho de Deus por obra e graça do Espírito Santo, deve ser um caminho de cruz e de compromisso. Meu sim implica assumir a cruz de cada dia e seguir atrás do Senhor, em perseguir o Senhor Jesus, assumindo todas as conseqüências, e se preciso for, até a morte.

O seguimento de Jesus implica em seguir ao Redentor do Homem, ao Filho de Deus, aquele que veio trazer a Palavra de Vida Eterna e pela sua paixão redentora e ressurreição inaugurou o tempo da salvação, restabelecendo a aliança quebrada pelo pecado original.

Irmãos e Irmãs,

Quantas vezes nós que estamos participando desta missa fomos como os Nazarenos? Quantas vezes nós não falamos um NÃO PARA JESUS CATEGORICAMENTE. Mas, muitos poderiam se perguntar: Como, eu um batizado, falar um não para Jesus? Isso é bobagem! Mas ocorre muitas vezes que nós caminhamos na contra-mão de Jesus, deixando falar mais a nossa humanidade e se esquecendo que pelo batismo Jesus nos eleva a categoria não só de humanos, mas, sobretudo, de FILHOS DE DEUS.

Temos que crer neste domingo, com obsequioso e pio desejo, que Jesus, o carpinteiro de Nazaré, é realmente o Filho de Deus, o prometido que o Antigo Testamento cantava a missão controvertida do Profeta, mais do que Profeta, do Filho de Deus: “Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei, e te estabeleci profeta entre as nações”(Cf Jr 1, 5).

Jesus já estava esperado e designado para a missão de salvador desde o início da criação. Assim a missão de Jesus e a própria missão da Igreja, querida e instituída por Ele, não podem ser analisadas, pura e simplesmente, com os olhos humanos, mas, sobretudo, com os olhos da fé, da fé em JESUS QUE MORREU NA CRUZ PELA SALVAÇAO DO MEU PECADO, DO SEU PECADO, DOS PECADOS DA COMUNIDADE, DOS PECADOS DE TODO O MUNDO.

Jesus assumiu a nossa humanidade para que o humano, purificado por Jesus, entrasse a fazer parte do divino. A cena do Evangelho de hoje se repetiu tantas vezes na história da salvação. Hoje Jesus, rejeitado em seu lado humano, foi conduzido para fora da cidade para ser eliminado. Quantas vezes a Igreja, exatamente por seu lado humano, foi perseguida de morte. Mas a Igreja é como Jesus: tem também um lado divino e por isso, passando no meio dos perseguidores, continua seu caminho. Isso porque Jesus disse: “E nem as potências do inferno acabarão com a minha Igreja”.

Irmãos Caríssimos,

Particularmente o que me causa maior tristeza dentro da perspectiva dos homens é a inveja, a calúnia e a difamação. O povo de Nazaré não aceitou Jesus por causa do maior pecado que contamina a sociedade atual: o EGOÍSMO. Esta praga chamada egoísmo, que faz a pessoa preocupar-se exclusivamente das coisas de seu interesse, que quer um Deus a serviço de suas necessidades e não admite que todos tenham os mesmos direitos à graça de Deus. Puro legalismo! Leda religiosidade! Falsa vida de comunidade! Os nazarenos, ontem, reclamavam que Jesus havia curado doentes e efetuado milagres fora de sua parentela e vizinhança. Se tinha o dom da cura, que curasse os doentes de sua parentela e de sua terra. E os nazarenos se revoltaram contra Jesus. Jesus, em vão, havia dito que Elias e Eliseu curaram no exterior outras pessoas. Aqui está a grandiosidade do mistério da SALVAÇAO DE JESUS: ELA VEIO PARA TODOS, SEM DISTINÇAO, SEM RETRATO FALADO, SEM FOFOCA, SEM DISTINÇAO, PARA TODOS, UNIVERSALMENTE.

Irmãos e Irmãs,

A Primeira Leitura(cf. Jr 1,4-5;17-19) fala da missão controvertida do profeta. Jeremias se torna profeta jovem ainda, não por sua vontade, mas porque Deus o quer. Experimenta quanto custa ser a “boca de Deus”. Porém, mais temível seria fugir da missão de Deus do que, com sua força, enfrentar a oposição dos homens. Muitos rejeitam a graciosa e afetuosa oferta de salvação de Deus em Jesus Crsito. Na primeira leitura encontramos o profeta rejeitado, mas firme pela força de Deus, pode ocupar o lugar da Segunda Leitura ou, então, ser simplesmente integrada na própria explicação do Evangelho, pois é para isso que ela serve. Com vistas à atualidade, se pode sublinhar que Nazaré quer fazer valer prerrogativas que nada tem a ver com o plano de Deus, que é para todos os homens; ironicamente, rejeitando “seu santo de casa”, Nazaré rejeita também o plano de Deus que ele encarna e que é: levar a Boa-Nova aos pobres. Pois tal plano é incompreensível para uma mentalidade auto-suficiente, preocupada com prerrogativas próprias e precedências pessoais. Isso vale muito para hoje!

Meus irmãos,

A segunda Leitura(cf. 1 Coríntios 12,31-13,13 ou 13,4-13), a minha preferida para o sacramento do Matrimônio, é o hino do amor-caridade de 1 Cor 13. Do amor efetivo e afetivo, pois seria errado entender a caridade num sentido insípido, inumano, como frio cumprimento da personalidade toda, uma certa paixão. Amor é sempre afetuosa doação, perder-se para o bem do outro. Não há amor para a vida normal e uma caridade para fins religiosos. A gente só tem um só coração.

O amor deve ser a grande meta do profeta. O amor com caridade, com acolhida, o amor com misericórdia, o amor com caridade. O verdadeiro profeta deve contar com a rejeição e a perseguição. O profeta incomoda porque exige mudança de atitude, exige conversão, emenda, conversão. Por isso, normalmente, é perseguido. Jesus mesmo foi expulso e ameaçado de morte. A missão do profeta é passar, é testemunhar, seja qual for o resultado. Sua fortaleza é Deus e é essa a missão de cada batizado que participa desta missa.

Cabe a todos estarem atentos à passagem dos profetas, colocarem-se em atitude de pobre e necessitado para perceberem e acolherem a sua mensagem. Que o Senhor nos conceda a graça de profetizar e estar atentos à mensagem dos profetas em nosso caminho, nos abrindo estradas para o horizonte da imortalidade na Trindade Santíssima. Amém!

Antônio Oliveira
Enviado por Antônio Oliveira em 25/01/2010
Reeditado em 31/01/2010
Código do texto: T2050244