O SERMÃO DAS SETE PALAVRAS SEGUNDA
SEGUNDA PALAVRA –“ EIS AÍ TUA MÃE, EIS AÍ TEUFILHO “
Aumentado o seu sofrimento pela posição na cruz, onde o crucificado não tem condições que lhe permita respirar e, sofrendo horrivelmente na cruz, Jesus olha parta baixo e avista João o discípulo amado e Maria sua mãe, que os acompanharam por todo o trajeto do seu sofrimento. e diz para João : - “Eis aí Tua Mãe “ e depois diz para Maria : - “Eis aí teu filho”. Naquele momento Jesus quis dizer que Maria sua mãe é, também, Mãe de toda a sua Igreja, representada ali por João Evangelista, e que ela continuaria a crescer no mundo inteiro, representada por todos aqueles que viessem a serem batizados e a viverem segundo os seus ensinamentos. Em seguida, sentindo dores para respirar , devido a compressão ocasionada no tórax e no diafragma , Jesus cala-se, novamente.
Quando Deus criou o mundo, o fez com a intenção de que todos se entendessem e caminhassem, durante a sua estada nesta terra, com muita responsabilidade, pela criatura que todos somos, feitos à Sua imagem e semelhança . Maria recebeu a visita do Arcanjo Gabriel, que Deus enviou como mensageiro e, aceitou a maior das missões já existentes :” Gerar o próprio filho de Deus em seu ventre “ nada questionou, só disse “Faça-se em mim, segundo a Vossa palavra”. E com muita coragem; porque, naquele tempo uma moça com seus 15 ou 16 anos, já prometida em casamento a José, noiva portanto; assumiu aquele pedido do Senhor, que a escolhera entre todas as mulheres de então. Será que existe alguém no mundo que tenha tido tamanho encargo, legado pelo nosso Senhor? E, porque Maria ? Porque era uma moça escolhida e que Ele a preparara para tão difícil missão, para salvação daquela humanidade, que se estende até estes nossos dias.
João, levou Maria para sua casa e juntos, continuaram o trabalho na messe do querido filho que morrera tão brutalmente e, ressuscitou tão divinamente, conforme os planos do Senhor. A pureza de Maria, a escolhida entre tantas mulheres; o seu sofrimento durante o martírio do seu Filho; a caminhada com a cruz , feita por Jesus, que ela seguiu de perto. Que mãe não sentiria a dor que Ela sentiu calada, completamente voltada para a causa maior que era a salvação daquele povo de cabeça dura. A missão que lhe foi outorgada ela a cumpriu com muita dor, porém com muito amor pelo povo que seria salvo. E, com João Evangelista, continuou o trabalho do Filho Amado, mantendo a pregação das Suas mensagens, sendo o centro portanto responsável pela manutenção da Igreja que Jesus criou, para a salvação de todos, até o fim dos tempos. E, nós, cristãos conscientes, devemos venerar Maria, a mãe de Deus e nossa mãe, pela sua coragem em assumir tão grande, difícil e DOCE MISSÃO , de ser a mãe do Deus que amamos.
Bene – Ctba. 06/04/09 - DEUS É BOM !!! DEUS É FIEL !!! - ( b. g. j. )