“Amigos Recantistas, aproveitando a ocasião da Semana Santa, vos convido para meditarmos as Sete Dores que Maria Santíssima sentiu dentro dos mistérios da Sagrada Paixão e Morte de Vosso Amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.”
AS SETE DORES DE MARIA SANTÍSSIMA (Primeira Dor)
A Profecia de Simeão
Meditemos na Primeira Dor de Maria Santíssima...
Deus compadecido do homem oculta-lhe os males que no futuro terá de sofrer. Seria pesada por demais a vida se as nossas penas futuras viessem pela previsão juntar-se ao fardo dos sofrimentos de cada momento. Com Maria Santíssima, porém, não usou o Senhor desta compaixão, como que a queria Rainha dos Mártires e copia fiel do Varão das Dores.
Após quarenta dias do nascimento de Jesus, Maria o apresenta no templo. O Santo ancião Simeão recebe nos braços o Divino Menino e profetiza à terna Mãe que aquele tão querido Filho havia de ser o alvo de contradições e que a Ela mesma atravessaria a alma uma Espada de Dor. Ao ouvir esta profecia do Santo Simeão, como a Santíssima Virgem revelou a Santa Mathilde, toda a Sua alegria transformou-se em tristeza.
Naquele instante descobriu mais distintamente as penas atrozes e a morte cruel que esperavam ao Seu Divino Filho. Viu que Jesus ia sofrer contradições em tudo: na sua doutrina, sua reputação e que o desprezariam como ignorante falso profeta e insensato; o chamariam de amigo dos malvados, tratando-o como feiticeiro e demoníaco; e o considerariam como publico malfeitor, que nem de processo carecia para ser sentenciado à morte.
Conheceu que Jesus havia de ser desamparado até do Eterno Pai, Quem, para dar lugar à Divina Justiça, desatenderia Suas suplicas e o abandonaria ao furor dos verdugos, de modo que maltratado e dilacerado o Seu Sagrado Corpo, morreria no fim pregado num madeiro escarnecido de Seu povo.
Que tormento não padeceu Abrahão nos três dias que precederam ao momento determinado para a imolação de seu amado filho Isaac! Não foram somente três dias, mas trinta e três anos que Maria teve de sofrer semelhante pena.
Quanto mais crescia em Maria o amor, tanto mais se avivava Nela a Dor de perder Seu Divino Filho com uma morte tão afrontosa. Quanto mais se aproximava o tempo da Paixão, mais a Espada profetizada pelo Santo ancião penetrava do Coração da Mãe.
E tu minha alma? Quantas vezes tens voltado a cravar a Espada de Dor no Coração de Maria?
Obs.: Continua as Sete Dores de Maria Santíssima, próxima postagem.
Importante:
Os textos sobre as Dores de Maria Santíssima foram inspirados através de leitura feita em um livro ao devoto de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, bem como, leituras bíblicas. Com base na história, os textos foram elaborados, ressaltando alguns pontos fundamentais para o entendimento dos mistérios das Dores de Maria Santíssima.
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AS SETE DORES DE MARIA SANTÍSSIMA (Primeira Dor)
A Profecia de Simeão
Meditemos na Primeira Dor de Maria Santíssima...
Deus compadecido do homem oculta-lhe os males que no futuro terá de sofrer. Seria pesada por demais a vida se as nossas penas futuras viessem pela previsão juntar-se ao fardo dos sofrimentos de cada momento. Com Maria Santíssima, porém, não usou o Senhor desta compaixão, como que a queria Rainha dos Mártires e copia fiel do Varão das Dores.
Após quarenta dias do nascimento de Jesus, Maria o apresenta no templo. O Santo ancião Simeão recebe nos braços o Divino Menino e profetiza à terna Mãe que aquele tão querido Filho havia de ser o alvo de contradições e que a Ela mesma atravessaria a alma uma Espada de Dor. Ao ouvir esta profecia do Santo Simeão, como a Santíssima Virgem revelou a Santa Mathilde, toda a Sua alegria transformou-se em tristeza.
Naquele instante descobriu mais distintamente as penas atrozes e a morte cruel que esperavam ao Seu Divino Filho. Viu que Jesus ia sofrer contradições em tudo: na sua doutrina, sua reputação e que o desprezariam como ignorante falso profeta e insensato; o chamariam de amigo dos malvados, tratando-o como feiticeiro e demoníaco; e o considerariam como publico malfeitor, que nem de processo carecia para ser sentenciado à morte.
Conheceu que Jesus havia de ser desamparado até do Eterno Pai, Quem, para dar lugar à Divina Justiça, desatenderia Suas suplicas e o abandonaria ao furor dos verdugos, de modo que maltratado e dilacerado o Seu Sagrado Corpo, morreria no fim pregado num madeiro escarnecido de Seu povo.
Que tormento não padeceu Abrahão nos três dias que precederam ao momento determinado para a imolação de seu amado filho Isaac! Não foram somente três dias, mas trinta e três anos que Maria teve de sofrer semelhante pena.
Quanto mais crescia em Maria o amor, tanto mais se avivava Nela a Dor de perder Seu Divino Filho com uma morte tão afrontosa. Quanto mais se aproximava o tempo da Paixão, mais a Espada profetizada pelo Santo ancião penetrava do Coração da Mãe.
E tu minha alma? Quantas vezes tens voltado a cravar a Espada de Dor no Coração de Maria?
Obs.: Continua as Sete Dores de Maria Santíssima, próxima postagem.
Importante:
Os textos sobre as Dores de Maria Santíssima foram inspirados através de leitura feita em um livro ao devoto de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, bem como, leituras bíblicas. Com base na história, os textos foram elaborados, ressaltando alguns pontos fundamentais para o entendimento dos mistérios das Dores de Maria Santíssima.
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Interação de Angelica Gouvea
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Minha dor só não é maior e
Intensa quanto à dor de meu Filho
Renascido para morrer
A dor no meu peito se fez aparecer
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Meu carinho no amor
A profecia da dor
Resguardando no silêncio
Glorificando a Deus na dor
Assim foi Maria
Revelando a obediência
Intensificando em paciência
Dor que se inicia
O caminho da agonia
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COM CARINHO ANGELICA GOUVEA
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Grata poetisa, por sua interação.
Abraço fraterno,
Mira Margarido.
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