JÁ NÃO SOMOS...
Embora sabido...
Porém, ao nos interceptar o caminhar
Toma-nos de assalto, surpreendendo aos demais.
Rouba-nos as vestes de ilusões, ou talvez, e
Quem sabe, nos traja de liberdade, ora esquecida.
Nas alas das Graças em que viemos..., nos conduze!
Outros são os bosque de sonhos, nos quais nos faze aportar,
Ali, onde balouçam sussurrantes folhas e flores, e se
Ouve mansas canções revestidas de inebriantes versos.
Torna-nos aos passos de outrora... Andando sem ruídos,
Na intenção de não despertar sonhadores que dormitam.
Entre caminhos um contemplar de paz!
Assim envolvidos voamos, como voam as gaivotas
Em rasantes, plainando sobre as águas que nos refrigeram,
Quando então deixamos as asas indo nos juntar aos golfinhos...
O Querer nos leva além - E nas savanas corremos como o mais hábil dos seus habitantes.
Extasiados, já não somos... Senão,
Como os ventos que beijam os vales e a acariciam as montanhas;
Igual a criança que se encanta com as nuvens e brinca com sombra,
E quando chega ao fim do que lhe fora permitido desfrutar, se achega
Confiante indo se aconchegar nos braços paternos, e aí - Descansa!