Violação... Amor de poeta
Quando olhei nos teus olhos negros
sobressaindo da tua pele escura,
imediatamente retratei tua formosura
e fixei na minha mente, esta imagem tua.
Tu és artista dos prados e roçados,
Tu vês o nascer e o morrer na terra,
Ultrapassas assim todas as “guerras”
dos sentimentos pela coisa pura.
Senti que te peguei no colo desesperada
com a mente descontrolada, em brasa,
corri contigo e ao chegar em casa
eu te deitei na minha cama impura.
A nossa história ultrapassou segredos,
violando assim todo o preconceito
da cor, do amor, da idade, do respeito
à sociedade que isto não atura.
Viravolta...
Falas daí...
daqui eu escuto.
Não deixes
meu coração de luto...
Por que tiveste de partir?
Tu sabes que a saudade
peregrina em meu peito?
E tu não tens o direito
de me tratares assim.
Foste embora sem pressa,
mas fizeste uma promessa:
nunca mais esqueceres de mim