Carta ao Vento
Hoje decidi saí de casa e andar pelos pampas, talvez correr atrás de uma borboleta ou talvez ainda senti somente a força do vento em meu peito.
- Venha vento, venha!
Me leve aos teus refúgios, me faça levitar em pleno algoz da alma, pois já não sinto minhas letras, nem minha música e nem sei olhar pra mim mesmo diante do espelho.
- Venha vento, venha!
Construa sobre meu leito um redemoinho, faça chover sobre meu corpo, faça minha pele sentir frio, me cause arrepio.
- Venha vento, venha!
Eu já estou aqui.
- venha vento, venha!