morte-amor
Quem te viu rosada flor
quem te vê podre carne
quem beijou teus lábios
foge da cor de tua face
Onde pulsava pura emoção
goteja líquida a podridão
quem sentira o fogo-paixão
fria jaz num duro caixão
Quem suplicava tua presença
agora foge da tua lembrança
esconde teus poucos retratos
queima tua roupa indecente
Quem descobriu teu corpo
agora o encobre com terra
quem riu de teus amores
derrama lágrimas sentidas
vai-te embora depressa
tua face não quero ver
te choro um pouco agora
torcendo pra te esquecer