Justiça final - Sl7
Que a justiça final e definitiva está reservada a Deus em tempo específico e futuro a toda a humanidade, não deveria ser algo duvidoso ou estranho. Somente àqueles que não interessa tal julgamento, poderiam desdenhar e duvidar de algo que nossa própria sociedade civil e moral exige a todo tempo.
Bastam algumas palavras que denotam claramente este caráter santo e justo de Deus.
“O Senhor se assenta como Rei, perpetuamente” (29.10).
“Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias” (7.11).
“Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente. Exalta-te, tu, que és juiz da terra; dá a paga aos soberbos. Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios saltarão de prazer?” (94.1-3).
“O meu escudo é de Deus, que salva os retos de coração” (7.10).
“Mas Deus é o Juiz, a um abate, e a outro exalta” (75.7).
“O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos” (103.6).
“Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto” (89.14).
“Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Senhor” (33.5).
“A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo” (36.6).
“A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade” (119.142).
“A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus” (85.11).
“Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos” (11.7).
“Com trombetas e som de cornetas, exultai perante a face do Senhor, do Rei. Brame o mar e a sua plenitude; o mundo, e os que nele habitam. Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas, perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com equidade” (98.6-9).
“O Senhor é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios. Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles; para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência” (10.16-18).
“Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos” (119.137).
“Tu, tu és temível; e quem subsistirá à tua vista, uma vez que te irares? Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo; a terra tremeu e se aquietou, quando Deus se levantou para fazer juízo, para livrar a todos os mansos da terra” (76.7-9).
“Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada” (37.28).
“Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações” (82:8).
“O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio. Então dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra” (58:10-11).
“Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas os corações e os rins” (7:9).
“A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus. Também o Senhor dará o que é bom, e a nossa terra dará o seu fruto. A justiça irá adiante dele, e nos porá no caminho das suas pisadas” (85:10-13).
Aguardemos pacientemente por este grande dia, pois ele é tão certo quanto todos os desígnios de Deus. E ele está mais próximo do que se espera ou deseja.
Mas enquanto este dia não chega, peço que me acompanhe na análise do próximo livro inspirado – Provérbios. Até lá!