Perdoem os erros portuguesísticos
Perdoem os erros portuguesísticos, é que não escrevo bem e não muito bem escrevo. Erros são teimosos, parentes de relva do mato. Eles sempre vêm e se postam onde não são chamados. Porém, há aqueles, tais como parasitas nas boas árvores, estão constantemente com a gente, por produto da ignorância. São necessários bons botânicos linguísticos e professorais para nos livrar desses infortunados. Considerem o miolo do que quis expressar. Estou me esforçando, mas a gramática do nosso português brasílico é por demais cheia de nuances. E não é que detesto curvas, gosto delas e não as de concreto, as de vidas e de dizeres. Perdoem o escrevinhador, é que as curvas da vida têm sido na errância por igual à escrita e é por isso que escrevo revivescências. Gradicido e tenho dito, data vênia.
Rodison Roberto Santos
São Paulo, 10 de maio de 2024