LEVE BRISA DE OUTONO
JÁ SE PASSADA NOITE IA ME CORROENDO POR DENTRO
ACRÉSCIMOS DE UM ESTE ÚLTIMO MOMENTO.
UMA TARDE DE SEGUNDA TÃO PREGUIÇOSA NÃO SE VIA,
TÍPICA VOZ DE POEMA GULARIANO ERA A BRISA QUE DISSE SENTIA,
DE DEDOS LONGOS A BUSCAR NA ESCURIDÃO PAPEL EM QUE DISSE
ESCREVIA,
LEVE BRISA DE OUTONO QUE SE OUVIA.
SAUDADE SE FAZ AO GELO DO CHÃO NA SALA.
BEIJO QUENTE DE CASAL EM PARQUE QUANDO FOI MINHA ESTA
MESMA CHANCE.
E TOMA SAUDADE MISTURADA A DESPREZO,
DESCASCAR-SE NATURAL DE MADEIRA PODRE,
QUERER FICAR SENTIR E OUVIR FALAR.
FORMIGA QUE PASSEIA A PASSOS LARGOS.