DESCULPEM-NOS DEFICIENTES
Dizem que hoje é o dia de vocês, como se os outros dias pertencessem aos outros, que tolice!
Nos desculpem por segregarmos, com tanta facilidade, que muitas das vezes, nem notamos que o estamos fazendo.
Perdão por esquecermos as diversidades à nossa volta, por simples cegueira do ego ou descaso com a velocidade do dia a dia.
Desculpe-nos, por não perceber, que um ínfimo instante de atenção e carinho poderia mudar e melhorar um momento seu. Imagine se o instante de cada um, somados aos outros instantes de tantos outros de nós, quantos momentos se tornariam menos árduos, aflitivos.
Desculpe-nos, por sermos tão falhos, talvez menos eficientes do que vocês, com suas ditas deficiências.
Que sejamos mais conscientes brevemente e possamos nos remoldar eficiente e generosamente.
Se é para celebrar, que seja, feliz mais um dia seu, presente ser igual a todos nós, celebremos a esperança, de que passo a passo, sem tropeços e mancadas, tudo isso mude.
A valorização das pessoas, independe de muletas, próteses, frases capengas, ócio, credo, cor, raça ou posição social. Educação e conscientização, amor e generosidade, precisam suplantar, falta de visão, surdez moral, cegueira do óbvio e vozes caladas do descuido.
Que sejamos mais justos.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2015.
Dizem que hoje é o dia de vocês, como se os outros dias pertencessem aos outros, que tolice!
Nos desculpem por segregarmos, com tanta facilidade, que muitas das vezes, nem notamos que o estamos fazendo.
Perdão por esquecermos as diversidades à nossa volta, por simples cegueira do ego ou descaso com a velocidade do dia a dia.
Desculpe-nos, por não perceber, que um ínfimo instante de atenção e carinho poderia mudar e melhorar um momento seu. Imagine se o instante de cada um, somados aos outros instantes de tantos outros de nós, quantos momentos se tornariam menos árduos, aflitivos.
Desculpe-nos, por sermos tão falhos, talvez menos eficientes do que vocês, com suas ditas deficiências.
Que sejamos mais conscientes brevemente e possamos nos remoldar eficiente e generosamente.
Se é para celebrar, que seja, feliz mais um dia seu, presente ser igual a todos nós, celebremos a esperança, de que passo a passo, sem tropeços e mancadas, tudo isso mude.
A valorização das pessoas, independe de muletas, próteses, frases capengas, ócio, credo, cor, raça ou posição social. Educação e conscientização, amor e generosidade, precisam suplantar, falta de visão, surdez moral, cegueira do óbvio e vozes caladas do descuido.
Que sejamos mais justos.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2015.