O mendigo!
O Mendigo!
O pobre mendigo,
Vivendo na rua!
Chama-lhe sem abrigo,
Tem por luz a da lua!
Nada tem de seu,
Vagueando pelas ruas!
Será cristão ou ateu?
Mostra suas carnes nuas!
Vivendo de caridade,
Olhado com indiferença!
Suportando a maldade,
Não tem lar nem dispensa
Dorme onde calha,
Na noite gelada!
Que Deus lhe valha,
E ache um vão de escada!
Agasalha-se com farrapos,
Tapa-se com caixas de cartão!
As roupas são trapos,
Que algumas almas lhe dão!
Desprezados da sociedade,
Ignorados por todos!
Neste mundo de maldade,
Passam fome a rodos!
Lembrados pelo Natal,
Ou no rigoroso inverno!
Por ser dia especial,
Terão um dia fraterno!
Arrastam os anos de vida,
Já indiferentes ao mundo!
Existência muito corroída,
Vida de pobre vagabundo!
A morte deixa-os indiferentes,
Porta aberta de salvação!
São pedintes indigentes,
Findam a vida sem condição
J. Rodrigues 06/ 09/2010