SEM MEDO DE SER FELIZ (53)

SEM MEDO DE SER FELIZ (53)

Encontrar vida nova no amor,

eis a finalidade do ser humano.

A única que o faz livre de verdade,

e na mais completa de todas as experiências.

A visão mística no sentimento do amor

sempre reconhece a paz e a transparência...

Pois a mente e os sentidos,

quando mergulhados em profundidade...

possuem o mesmo ritmo,

fazendo com que o ativo e o passivo,

o interior e o exterior sejam espontaneamente controlados por si mesmos.

Isso na maioria das vezes soa descortês ou insano,

para aqueles que não pretendem compartilhar a alma

e que se recusam a visualizar o amor,

como a base fundamental à existência.

Quando sentimos no íntimo a forte sensação de bem-estar,

o arrebatamento pela proximidade de um sorriso...

e a sugestão de que o outro... signifique o êxtase da felicidade,

a identidade divina adquiriu expressão simultânea,

e na junção ambos tornam-se a mesma unidade.

Nem mesmo o tempo cronológico será contado nessa realidade,

pois o propósito irrompe sentimentos totalmente livres.

O coração, não pulsa mais ou menos pelo outro,

mas pulsa através do curso da vida,

sem se preocupar com a continuidade da relação.

Ele sabe que de outra forma estaria pondo limites

e forçosamente, afastando-se do tempo real do amor.

Quem ama, não espera resultados.

Porque frequentemente, quando esperados...

imobilizam os movimentos naturais,

causando estranheza na racionalidade pacífica.

Quem ama não se inquieta para ver mudanças na natureza do outro,

mas busca melhorar-se e sendo exemplo,

conscientemente compreenderá, aceitará

e saberá ser necessário em todos os momentos.

Pois sentirá o sol dentro do peito e assim,

nada mais poderá lhe ser uma consequência...

mas tudo preliminarmente significará,

um estado de contemplação!

Fim desta, Cristina Maria o. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 18/05/2008
Reeditado em 27/08/2022
Código do texto: T995126
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.