SUICÍDIO DO AMOR
Dos meu olhos transbordam perticulas de gelo e caem no cálice de fél que empunho trêmula...
Perdida em meio a escuridão, ouço meu peito cantar uma fúnebre canção que anuncia o vazio da minha alma.
De pé, respiro profundamente... faço um discursso amargo, e , revelo a infelicidade do meu ser, tendo como aplausos o eco de minha própria voz...
Apenas a solidão me ouve e sorri, como quem conhece bem o tamanho de minha dor.
Ergo o braço num brinde silencioso... e bebo... saboreando cada gole.
Com os lábios ainda úmidos pronuncio teu nome quase num sussurro.
Em segundos, tonta...
fraca... já não tremo...
Já não ouço a triste canção...
No chão, agonizando tua falta, me pergunto: Porque tinha que ser assim?
Sem resposta, vejo minha alma gélida e quase sem luz acenando...
Um eterno adeus a esta vida insignificante...
Expiro...
Em minha lápide, pronuncias minhas ao te ver sair por aquela porta:
" AQUI JAZ UMA RELES MORIBUNDA QUE NÃO SOUBE VIVER SEM O SEU AMOR " * 29.06. 1973 + 02. 10. 2007