A páscoa em prática
Eu cresci ouvindo do meu pai que o AMOR, muitas vezes, pode ser traduzido por RESPEITO. E como cristão, sempre fui bombardeado por essa palavra: amor! Talvez não tenha dado o devido valor a ela, possivelmente não dou até hoje e para falar a verdade, talvez nunca consiga dar o valor que ela realmente merece. Mas uma coisa é fato, tenho aprendido cada dia mais a colocar em prática o amor traduzido em respeito, mesmo que muitas vezes eu padeça com alguns princípios, este é um que eu tento manter vivo da melhor forma possível. Não posso ser hipócrita e me afirmar como referência nisso, mas tento me manter o mais próximo possível. E bom, não é tão difícil assim ter acesso à manuais de vida que ensinam amar/respeitar. A grande maioria das religiões hoje pregam como segunda instância o amor ao próximo, a própria internet com seus “good vibes” prega a empatia. Quantas vezes não ouvimos falar disso? Temos sido inundados com pessoas pregando boas vibrações, energia positiva ou mesmo a própria empatia. Claro, a grande maioria, infelizmente, não pratica o que diz e geralmente deixa para quem prefere não se autoafirmar propagar isso, muitas vezes sem sequer ser valorizado. Mas ok, o mundo já está bastante estereotipado e não é segredo para ninguém.
Enfim, a páscoa! O que ela significa? É o maior exemplo de AMOR que temos.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” - João 3:16
E nós? Temos amado/respeito à Deus? Temos sido como ele? Porque ele falou para amar a Ele, mas também disse para amar ao próximo. Temos tido realmente essa empatia que tanto postamos nas nossas redes? Temos realmente nos colocado no lugar do próximo antes de julgar? Temos respeitado a opinião dele ou temos tentado empurrar por goela abaixo o que achamos/afirmamos ser certo? Temos tido humildade de reconhecer nossos erros perante às pessoas que tentaram nos orientar de que estávamos errados ou simplesmente nosso orgulho tem sido maior? Será que nossa opinião política e social tem sido maior que nossos princípios básicos de amor e respeito ao próximo?
Eu não me acho no direito de apontar ninguém ou insinuar qualquer coisa que seja. Eu só quero que NÓS (isso me inclui) aprendamos à realmente amar/respeitar. Quero que saibamos, realmente, nos colocar no lugar do próximo e entender o coração dele antes de julgá-lo. Aliás, essa parte de julgar, que tal excluirmos isso do nosso cotidiano?
Cada pessoa tem um “manual” com suas regras, com seus princípios, com sua cultura. Amar a alguém é saber ler esse manual e respeitá-lo. É simples! Ser simples não significa ser fácil, mas é o melhor caminho, acredite.