“Feliz o homem que ama, sem precisar suplicar, recebe sem precisar pedir e que é compreendido sem precisar falar.”
Helisâna Rodrigues
Helisâna Rodrigues
Amo-te
Amo-te como se deve amar de verdade. A minha verdade!
Adorando o luxo amo-te, na simplicidade. O luxo pode ser breve, mutável, mas a simplicidade é uma essência, pura e rara.
Amo-te sem condenações, reparações ou desconfiança.
Amo-te com a pureza das crianças pequeninas.
Amo-te sabendo que a dor que insiste em se alojar em meu peito, é sua alegria, frente à própria desdita de nossa história.
Amo-te de todas as formas, com ou sem formalidades, oportunidades que não teve de sentir ou conhecer.
Amo-te principalmente da forma benévola e sincera que existe dentro de mim e deveria existir em cada ser.
Amo-te de maneira invertida e, de dentro pra fora e não ao inverso, onde poderia fingir-te o amor.
Assim, amo-te quieta, no escuro e na mais alta torre de meu castelo. Pensando que pensa em mim, amorosamente.
Amo-te não como a degustar pedras de sal e, sim a me esbanjar com seus beijos de algodão doce.
Amo-te e disso tenho certeza, pois ainda estou aqui, esperando me chamar e faz já muito tempo. Tempo que mais não sei contar.
Amo-te quando percebo que superei meus limites no intuito de agradar (...) VOCÊ.
Amo-te como a visão do mar, da constelação Três Marias e daquela Dalva - toque colorido -de estrela a brilhar.
Amo-te como a chegada matinal da luz solar e o encanto vespertino da luz do luar.
Amo-te como amo as flores coloridas, pequenas, delicadas e, também ao sabor delicado do chá.
Amo-te mesmo sem conhecer-te bem, mas sabendo do bem que me faz.
Amo-te quando dentro de mim junto sua voz com sua fisionomia e me coloco a tagarelar não importa o lugar.