O itinerante
Não vai resolver; querer ser um condicionador caminhante, quase parado, andante conformado. O mundo gira como a vida, num giro constante, quiçá, galopante a todos que estão ao lado. Eis o tempo alucinante. Ontem criança, agora com cãs escassas e esvoaçantes. É a vida, é a morte, é saída sem saída, é a sorte deferida à malsã ferida. Seria a culpa da maçã edênica desta polêmica? Ou seria a epidemia teosófico-acadêmica? Neste mundo já idealizaram de tudo, céus e infernos após o enxovalhado sobretudo. Sobre tudo, está Deus, esperança lúdica, homérica e onírica, para Nele crer, faz-se de tudo nesta mistificada vida empírica. Vida; etérea beleza, quando assim é vista nesta dulcíssima realeza. “Sonhar é viver”, pois, neste embate, a vida há de vencer, basta sonhar para prevalecer sobre este mero combate. A morte é a sorte de pós-viver, mesmo sem conhecer o norte qual há de acontecer.
Eu, a inconsciência “divina”, quisera de Seus olhos ser a menina...
Que o Amor, seja a minha sina!
O itinerante