Minha Sêde!

Fui encontrar o meu amor,

Nas margens d’aquele rio,

Mas encontrei um pescador,

Precisando de aquecedor,

Pois estava a morrer de frio!

Como o junco da lagoa,

Quando o vento bate forte,

Tremia o corpo malhado,

Do pobre em sua sorte!

Encontrei, aquele pescador,

Sem caniço nem rede,

Mas, que matou a minha sede!

Recolhendo-me no seu regaço,

Pois em seu barco havia,

Com fartura, o que eu buscava!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 24/07/2011
Reeditado em 24/07/2011
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