Minha Sêde!
Fui encontrar o meu amor,
Nas margens d’aquele rio,
Mas encontrei um pescador,
Precisando de aquecedor,
Pois estava a morrer de frio!
Como o junco da lagoa,
Quando o vento bate forte,
Tremia o corpo malhado,
Do pobre em sua sorte!
Encontrei, aquele pescador,
Sem caniço nem rede,
Mas, que matou a minha sede!
Recolhendo-me no seu regaço,
Pois em seu barco havia,
Com fartura, o que eu buscava!