O Cogumelo do medo

O cogumelo do medo

Jbcampos

Aonde vamos parar com tanta destruição qual faz marejar

O sensível coração, pois, aquela explosão ratificou a maldição

Tornando paisagem burlesca, horripilante e delirante decoração.

Toda aquela bela nação; confusão, pondo velho povo aflito a chorar.

Nestes dias hodiernos o mal “ul-traja” a pelica, a casimira, seda, e ouro,

Este é o homem de Deus, seu tesouro em seus ternos de prata e gravatas.

Ouro em suas bravatas. São os desdourados insanos segurando tsunamis.

Unânimes idiotas, cegos poliglotas quais jamais saíram de suas grotas.

Derrotados, não admitem as derrotas, imortais em suas mortalhas.

Mefistofélicos, estafermos, zumbis amolando as suas navalhas.

Homem; monte de vermes. Inermes famas e granas

À espera efêmera do inferno de Dante.

Veem suas dores dilacerantes

Como o cegueta infante.

Serão as suas amantes

Caldeirão escaldante

Com os ruminantes

E tridentes à mão.

Enxofre de chofre

Os cascos fendidos

Logradouro fedido.

Com astros do asco

Muito mal resolvidos.

Esses são dos filhos da Terra de Deus.

Assim dizem os coletores de dízimos.

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 25/06/2011
Código do texto: T3056520
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