Dia das Mães... Minha Mãe! "Dia da Vida"
(Giuseppe Ghiaroni)
Mãe, eu volto a te ver na antiga sala,
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina
porque destino das mães é esta sina:
amar...cuidar...criar...depois...perder.
Perder o filho é como achar a morte,
perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la
Mas neste instante uma mulher bonita,
sorrindo o rouba: e a velha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la
...eu te esqueci. As mães são esquecidas
Vivi a vida, vivi muitas vidas.
E só agora, quando chego ao fim, traído pela última
esperança; e só agora, quando a dor me alcança,
lembro quem nunca esqueceu de mim
Não! Eu devo voltar, ser esquecido!
Mas que foi? De repente ouço um ruído!
A cadeira rangeu! É tarde agora!
Minha mãe levanta abrindo os braços
e, me envolvendo em um milhão de abraços
rendendo graças, diz “ meu filho “ e chora.
E chora e treme como fala e ri
E parece que Deus entrou aqui,
em vez dos últimos condenados.
E o seu pranto rolando na minha face
quase é como se o céu me perdoasse
me limpasse de todos os pecados!
Mãe! Nos teus braços me transfiguro
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe. E esta aventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
O filho é pobre, mas a mãe é rica
O filho é o homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo
mas que me olha agradecendo
toda a dor que por mim te foi causada
Dos mundos onde andei nada te trouxe
mas tu me olhas num olhar tão doce
que nada tendo, não te fala... Não abala nada!
Dia das Mães! É o dia da bondade,
maior que todo o mal da humanidade
purificado num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um ser mesquinho,
enquanto a mãe cantar junto ao bercinho,
cantará, mesmo moribundo, a esperança para o mundo!
Julio Sergio
Recife-PE.
12.05.06
(Giuseppe Ghiaroni)
Mãe, eu volto a te ver na antiga sala,
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina
porque destino das mães é esta sina:
amar...cuidar...criar...depois...perder.
Perder o filho é como achar a morte,
perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la
Mas neste instante uma mulher bonita,
sorrindo o rouba: e a velha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la
...eu te esqueci. As mães são esquecidas
Vivi a vida, vivi muitas vidas.
E só agora, quando chego ao fim, traído pela última
esperança; e só agora, quando a dor me alcança,
lembro quem nunca esqueceu de mim
Não! Eu devo voltar, ser esquecido!
Mas que foi? De repente ouço um ruído!
A cadeira rangeu! É tarde agora!
Minha mãe levanta abrindo os braços
e, me envolvendo em um milhão de abraços
rendendo graças, diz “ meu filho “ e chora.
E chora e treme como fala e ri
E parece que Deus entrou aqui,
em vez dos últimos condenados.
E o seu pranto rolando na minha face
quase é como se o céu me perdoasse
me limpasse de todos os pecados!
Mãe! Nos teus braços me transfiguro
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe. E esta aventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
O filho é pobre, mas a mãe é rica
O filho é o homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo
mas que me olha agradecendo
toda a dor que por mim te foi causada
Dos mundos onde andei nada te trouxe
mas tu me olhas num olhar tão doce
que nada tendo, não te fala... Não abala nada!
Dia das Mães! É o dia da bondade,
maior que todo o mal da humanidade
purificado num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um ser mesquinho,
enquanto a mãe cantar junto ao bercinho,
cantará, mesmo moribundo, a esperança para o mundo!
Julio Sergio
Recife-PE.
12.05.06