LIÇÃO DA VIDA (02)
Nenhum obstáculo é para sempre,
um dia tudo passará e o que agora nos parece um empecilho,
num futuro próximo, o veremos como algo necessário para aquela situação.
Na vida nada acontece por acaso e tudo tem um propósito de ser.
Na realidade não existem as aparências, nós é que colorimos os quadros de nossa vida, que pintamos as nossas expressões.
Somos comandantes de nossas ações e responsáveis
pelo o que ocorre conosco e até mesmo com os outros que se encontram entre e distantes de nós.
Vigiar e orar sempre, sem esquecer que para cada ato, se ganha ou perde-se, algo.
Cada movimento tem que ser pensado, planejado cuidadosamente, pois toda palavra é uma semente que semeada, torna-se um fruto maduro.
Viver é simples, quando a mente encontra-se desperta e livre das vaidades, longe das ilusões.
A vida é um verdadeiro presente!
E a nossa dádiva para com a vida, é justamente vê-la de um modo positivo e agradável!
Na vida, necessitamos do céu e, através do céu tornamos-nos seres elevados e mesmo que surjam abismos se o céu estiver dentro de nós, não seremos afetados por eles.
O mundo caminha sem controle e foge dos padrões de civilizações,
vence quem tem o poder de domínio nas mãos.
E as qualificações somente falam alto na hora das escolhas,
o ser não representa quase nada para uma sociedade que cobra a ética, mais que nega de todas as formas, a verdade.
Que induz aos bons costumes, mais nunca incentiva o bom senso.
Os que seguem as normas, geralmente esquecem pelo caminho o exercício das qualidades.
Vivemos no conjunto das aparências e o que tiver melhor padrão de vida será lembrado, mesmo se não tiver consciência.
O amor, o perdão, a justiça, a compaixão são para os fracos, os pobres, os necessitados, os loucos...
Expressão de vencedor deve ser rígida,
padronizada sem humanidade,
mas com a paisagem do poder aquisitivo.
E aí o lembrete: deve possuir pensamentos velozes, características atrevidas, usar astúcia, ter aparência de importante, ser decisivo e inflexível.
Não pode aparentar sensibilidade a flor da pele e é preciso manter olhos e ouvidos fechados às dores e aos problemas da humildade.
Aonde vamos parar com tantas ilusões?
Qual vai ser a nossa próxima extensão?
Se conhecêssemos profundamente a respiração da vida,
dentro de nossos frágeis corpos, agiríamos de forma diferente.
Se vestíssemos as roupagens de luz, tudo seria perfeito e belo!
Mas estamos por demais ocupados,
com nossas vontades mesquinhas,
com nossos desejos egoístas e com o abuso do livre arbítrio.
Estamos almejando ter sempre mais coisas, que nos afastem da serenidade,
que interrompam os momentos de tranqüilidade,
que retirem a pureza e a honestidade tão necessárias.
Aonde iremos parar com tantos achados?
Qual será o próximo motivo de desligamento?
No lugar da alegria a tristeza ampara os fracos que se dizem fortes,
a dor contaminou as grandes metrópoles
e o dia de diversão, possui dimensões inexatas.
A infância lançou-se ao inconsequente num contato arrogante
e insondável, fazendo da inocência um caos movido de cegueira.
Mudez e uma condizente e esquálida confusão.
Onde estão as essências virtuosas?
Qual o destino dessa humanidade?
É preciso reverter essa situação e tem que ser o mais rápido possível,
pois ainda há chances de salvar o planeta,
de contemplar a composição das flores,
de semear outros campos...
Ainda podemos anular o estigma sustentado,
por essa realidade irreal e cruel.
Há bosques esperando apenas por um pequeno gesto,
uma atitude ousada e coerente.
Nos oceanos há esperanças adormecidas à espera de um único despertar.
Também, ainda podemos selecionar belas primaveras,
com borboletas expandindo a presença da paz.
Precisamos emergir deste lamaçal,
para que a felicidade deixe de ser um desejo e torne-se, completamente real.
O paraíso existe, apenas se encontra encoberto pelo medo, pelo pessimismo, pela angústia, pelas resistências, pela ausência de amor.
Ainda podemos ver o sol com sua magnitude,
contemplar a lua com a sua grandeza e abraçar este universo como um lugar paradisíaco.
Logo, ainda há condições de um recomeçar seguro.
Basta revelarmos os nossos iniciais “DEFINITIVOS PARA O AMOR”.
Que se abram as portas do infinito e dele saia à coragem de mudanças, que a boa nova surja para todos os corações,
que o despertar venha na companhia de qualquer criança,
que chegue entre sorrisos sinceros e entre lágrimas de alegria!
Que a paz venha cingida de palavras ternas, gestos de amizades, abraços e beijos...
Queremos ver reconstruídas as fronteiras da solidariedade e as pontes da liberdade, precisamos de todo e qualquer acolhimento e que venha o apoio do alto...
Somos seres humanos e a capacidade de amar, é o nosso maior atributo!
Tudo e todos são nossos irmãos, e o aprendizado não tem limites.
Chega de guerras,
de separatividade,
basta de desigualdades sociais,
somos seres humanizados
e o nosso maior predicado é o amor!
Somos DEFINITIVOS PARA O AMOR!
Então, para que criar abismos?
Para que viver sitiados?
A vida se encontra aqui e agora,
completamente rica, maravilhosa, preciosa, sagrada e misteriosa!
Um verdadeiro presente divino!
E o que estamos a fazer com ela?
O que estamos fazendo conosco?
Com o futuro de nossas crianças?
Será possível concertar nossos erros?
E se for possível, será que iremos corrigi-los a tempo?
Espero que sim e que haja fartura de: compreensão, conversão, cumplicidade, valores, disposição, respeito, sensibilidade,
coragem de reverter os quadros, sabedoria, grandeza de alma, criatividade, educação, cultura, interesse pela vida, atenção com a natureza, instrução, solidariedade, iluminação...
Que o homem consiga no todo se encontrar com Deus,
para ver que em seu interior só há Deus e mais nada.
E que descubra que tudo o que existe, possui uma origem divina, uma sentença de plenitude, num ritual de ordem e de progresso.
Tudo o que Deus criou é bom !
Está lá em Gênesis e visualizar o bom, é dever da humanidade, é a obra perfeitamente acabada...
Atuar na bondade é o que leva a concluir a imagem e a semelhança de Deus!
Eis o ponto inicial para se adquirir a Harmonia e para se estabelecer a origem da vida de Deus no Universo da Grande Harmonia!
Fim desta, C. Santos.