LINGUAGEM MUDA
O azul do céu nasceu efêmero, na boa da tarde, que era uma boca no arrebol, sua forma é obtusa, as vezes fica reta, e vai, eu seguia in front of, no reflexo do sol, enquanto o verde das folhas tremulavam perto de mim e em mim.
Quisera você aqui aonde venta fácil e cotidianamente macio, sei das suas mãos tão jovens quanto as minhas, que passeiam sérias, tocá-las me parece tentador, uma infinidade aos meus olhos.
Meu beijo quisera eu que fosse agora dado em você, para ser compartilhado na flexibiidade ampliada do ser; seu falar sempre rebuscado ouço sem ao menos ouvi-la, mais é o mesmo que eu gosto, ouvirei-te com o mesmo sabor dos chocolates, com a mesma coragem do azul, e com a mesma lentidão do limão.
Eu estou aqui sem você, mas você está inteira comigo.
MOISÉS CKLEIN.