SEM MEDO DE SER FELIZ (66)

SEM MEDO DE SER FELIZ (66)

A carência não se encontra apenas na falta da paisagem material, mas na má distribuição do conceito de instrução, na ausência da sabedoria natural e na inexistência do amor que, a tudo coloca no seu devido lugar.

Por essa razão mesmo que haja bens materiais na prateleira da vida, sem esses elementos básicos, não se completará o caminho que levará a existência ao êxito.

Há a colocação muito adequada: Homem produto do meio. Meio razão pela qual a maioria exerce suas funções. E por ser a maioria, consegue criar raízes e exercer domínio sobre os demais...

A vida não é fácil e nem detém facilidades no encontro para com o equilíbrio. Mas a vida é dura e necessita: de ousadia, desapegos e atenção concentrada no que se refere a estímulos fisiológicos..

Justamente por ser a vida exclusiva, seletiva e divisória... depende muito mais das unidades que das diferenças. Porque que é nas unidades que sua função percorre o consciente e realiza milagres. Não estamos separados do núcleo, mas anelados por uma energia muito maior do que imaginamos, embora, cada um de forma singular e natural.

É no “Todo” que estamos disponíveis a nível de consciência, para descobrir desertos, simplificá-los e chegar à conclusão que fora do “Todo” não existe o caminho para a verdade, a vida e a luz.

A nossa principal dificuldade é que, estamos valorizando a matéria mais do que qualquer outra coisa. E quando agimos por esse ângulo, inserimos espaços no espírito, delimitando a mente e com isso, estreitamos o campo da essência, que é responsável pelo comportamento primordial da alma.

É preciso entender, que não há no mesmo ser, componentes distantes do Reino de Deus. E é exatamente, por falta desse discernimento que, o homem visualiza o corpo, a alma e o espírito, como sendo cada um, com seu invólucro. Isso faz com que haja a ilusão de haver diferentes itinerários para cada um. E aí, fica impossível associar um ponto de relação comum entre ambos. Porque o sistema sensorial deixa de perceber a mutualidade das coisas constantes e, concentra-se muito mais nas diferenças que, a qualidade perde a identidade devida, ao que se refere ao que seja relativamente semelhante.

O espírito, o corpo e a alma precisam manter a mais clara evidência, de consumar a postura de sua interdependência e inseparabilidade. Se unos pelo mesmo objetivo, o ser conseguirá compreender o mundo, até mesmo pela sua redução a coisas inteligíveis. Também, terá a sensação de que nada anda solto e o homem começará a eliminar de sua vida as irregularidades, identificando conseqüências a parti de suas próprias atitudes.

Então o progresso da tecnologia não mais o afetará, porque o seu efeito não mais, exercerá uma crescente influência totalitária, mas será observado, usado sobre uma simples mecânica de controle, quando necessário. E a vida prosseguirá sobre uma expectativa livre do contexto de que haverá no futuro, algo melhor do que o do momento atual. Cada dia virá acrescido de agradecimento. Por saber que o advento do progresso tecnológico, não é maior ou melhor do que o que já existe, no próprio interior.

Quando a humanidade compreender que não é apenas necessário o valor da sobrevivência, nem somente a perpetuação da espécie... quando ela aceitar a premissa, de que o bem da vida reside, em liberar no máximo o amor, com toda certeza vai atingir o propósito da Eternidade.

Ser feliz é ver feliz o outro e aspirar um só pensamento. Sou uno com o “Todo” e no “Todo” encontro a minha Estabilidade!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 18/03/2009
Reeditado em 27/08/2022
Código do texto: T1493262
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