SEMEANDO AMOR
O mundo caminha em ciclos, mas a vida apenas reconhece o ciclo do amor. E o amor não possui forma definida, por ser místico e voltado para a eternidade. Nele existe uma fonte de entusiasmo que, unifica tudo como sendo uma divindade transcendental.
Daí a importância para que a mente encontre possibilidades de progressos, entre todo e qualquer relacionamento.
Porém o ponto culminante da existência está na percepção do mundo natural, aquele distante dos conflitos, além da satisfação material e longe da ideologia do que quer, que se apresente no momento, como sendo uma interessante objetividade.
No entanto, não faço entender que deve haver, uma dissociação entre o método lógico e as exigências do sistema classificado da sociedade. Mas, que necessitamos comparar nossa categoria com o universo primitivo e dentro desse parâmetro... descobrir que a natureza, não pode se submeter aos nossos desejos e vontades, por não ser estéril e porque, se assim ela fosse, o equilíbrio daria lugar a noção de fatos irracionais.
É viável observar mais profundamente o conteúdo descrito na essência primordial da vida. Sem querer substituir sua beleza natural pelo supérfluo. Sem rotulá-la, para acomodar achados.
A vida em si é um oceano farto de plenitude divina, um manancial de virtudes e não se designa para um acordo de idéias preconcebidas.
Nada possui uma diretriz lógica, estando dentro apenas de uma verificação solta.
É preciso investigar a verdadeira substância, perceber o interior, apreciar sem abstrações e sem a descrição linear. E para que isso aconteça, devemos nos afastar das convenções do mundo e fixar a mente numa postura livre e contemplativa.
Há pessoas e pessoas... mas não há filhos e filhos de Deus. Pois ele não distingue os seus como um espectador padronizado.
Sua taxa de discernimento, vai além da compreensão humana. Ele não definirá pelo panorama visível, não fará sua escolha visualizando a profunda influência moderna e alternada de um grau intenso de informações sobre diversos assuntos, mas pela freqüência com que nós temos amado e servido ao nosso semelhante.
Pela intensidade de nossa bondade e pelos estágios que nos permitimos progredir na senda espiritual.
De acordo com a lei do Universo da Grande Harmonia, precisamos transcender as emoções e os sentimentos que tentam roubar nossa paz e nos controlar de forma aleatória.
E que as experiências exteriores sejam dissolvidas, após sua etapa. Que não posicionem marcas na alma e nem causem distúrbios nos princípios básicos das emoções.
Tudo tende a ser passageiro, mas vai depender da direção assumida pelo indivíduo.
Entre outras palavras não é o que acontece no momento que conta, mas o que você faz com o que acontece.
De como se organiza perante suas ações futuras.
Atualmente temos muito... mas nos damos tão pouco, uns aos outros. Passamos mais tempo cuidando de objetos pessoais e desprotegemos o veículo Mente. Pois, a mente necessita da identidade da própria Mente. Mas a constante preocupação com as necessidades da matéria rouba a cena e lidera um caos denominado de ilusão.
Mesmo, tendo todo amor para ser, fisicamente doado, nós o aprisionamos numa faculdade desordenada.
E pensamos que seremos menos, ao emiti-lo em todos os nossos movimentos.
Com isso, perdemos oportunidades de ouro. Porque interiormente resistimos ao que nos parece suficientemente real e positivo. Porém quando vemos o medo, nós o identificamos e temos consciência de onde ele irá nos levar, mas mesmo sabendo desses caminhos... permitimo-nos, agir através dos seus anseios.
Ao invés de darmos a inteira liberdade ao amor e ser, fazer, acontecer com recursos de uma vida melhor, ficamos matutando um estado de combate a violência, para que ela se auto-elimine, sem sermos de fato atingidos. Um engano, uma falsidade da mente. Toda violência encontra-se de certa forma, dentro da gente.
Enraizada aonde menos trabalhamos.
A violência não é um estado, mas um movimento preso a um processo psíquico.
Não é um curso, que terá que ser permanente. É a ação do ego fora de uma posição de controle. Podendo ser corrigida, modificada a qualquer momento. Mas ao darmos atenção para ela, temos a falsa impressão de longevidade.
Torno a repetir... que nada é para sempre.
Tudo é passageiro. Mesmo por que, a violência é uma ação separada da Imagem Verdadeira do ser, não devendo ser uma experiência total. Não provém do céu, do mar e nem da terra. Não pertence à natureza, mas a falha de certos indivíduos, como filhos absolutos de Deus.
Portanto, não dura e nem perdura. Passa como uma tempestade repentina.
Tudo o que permanece está relacionado ao Amor e a sua filosofia.
Este, possui um entendimento organicamente ordenado.
Não coleciona coisas, não interfere sem construir e não corresponde a política alguma.
Aceita para abraçar, abraça para acolher e surpreende pra elevar.
E quando adentra na alma, faz a PAZ acontecer!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. -Akeza.