SEM MEDO DE SER FELIZ (58)

SEM MEDO DE SER FELIZ (58)

A ignorância

é ainda o que está a predominar...

abaixo do céu

e acima de todos os níveis do mar.

Porque o homem se esqueceu

que é filho absoluto de Deus.

Ousa agir sem pensar

trocando o verbo ser,

pelo prazer do ter

e ficar...

Não procura vê que sua extensão,

compreende uma razão infinita.

Que sua estrela se renova todos os dias,

para dar significado de luz

à sua vida.

E faz de sua existência

um verdadeiro campo de batalha...

maltratando sua poesia,

empobrecendo o espírito,

simplificado o sentido da alma.

Ele também segue achando...

que há uma estrada de séculos a sua frente,

mas apenas limita seu corpo

e enrola com ilusões sua mente.

Quando pensa em voltar já é tarde,

pois o passado levou seu presente...

e dentro da incondicional solidão do nada,

a matéria lhe diz: Eu tenho você,

mas você homem,

a quem pertence?...

Então com a essência perdida

entre o céu, a terra e as águas,

o homem reflete que viveu de aparências

e no amor

não edificou sua casa.

Quando não aproveitamos a oportunidade

de servir e de amar,

perdemos as qualidades

que o firmamento tem pra nos dar.

Não contemplamos a alegria

nem repousamos nas estradas renunciadas de paz.

Então maltratamos a nossa poesia,

empobrecendo o nosso espírito,

sem ao menos dar a chance,

para que nossa alma se sinta de harmonia, capaz .

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 03/09/2008
Reeditado em 27/08/2022
Código do texto: T1159339
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