CONSERVANDO INTACTO O CORAÇÃO

E podemos contemplar o céu, nesse momento onde estamos,

sendo gratos pela vida e pela oportunidade de estender os melhores sentimentos.

Muita gente confunde o amor e se escraviza numa corrente de promessas, desejos e disfarces.

Como se o amor fosse algo destituído de si mesmo e oferecido, só na eloquência da troca.

Muitos possuem medos e um dos mais próximos da humanidade é, o que abrasa o coração:

O medo de amar, de se entregar e de aceitar.

Por pensarem que terão a obrigação de se lançar na intensidade do outro

e que poderá ser cobrado a qualquer momento, aquilo que une suas pontes.

E se tornam seletivos, deixando passar despercebida a oportunidade

de ser útil à mais almas e de fazer feliz o maior número de pessoas.

Amor não decepciona e quando aparece as consequências...

com certeza a alienação criou limites e, tudo o que o ser quis, foi se assemelhar ao amor,

pena, não conseguiu por não estar contido de totalidade.

Quem se envolve no amor não se apaga com as dúvidas,

não se declara para se apresentar, mas vence as tempestades,

intensifica os conceitos e a cada pulsação, compreende que o outro,

jamais poderá ser rejeitado ou ruim,

por ser a intimidade do mesmo caminho e água do mesmo oceano.

Tem gente que foge das amizades, mas pretende explorar quem mais tem amigos.

Porque não entende o que é ser cidadão da eternidade,

muito menos que pérolas poderão surgir desses laços, com o tempo.

Quer também, ser um receptor de milagres.

Pois vê o outro alargando horizontes,

porém complica tudo ao frequentar a faculdade da ganância,

do egoísmo e da competição.

Mesmo assim, não poderemos desistir desse povo,

são eles os mais necessitados de amor.

Então, podemos dizer que existem pessoas que se separam, se dividem

e impõe regras para fazer e ter amigos,

para amar e serem amados.

E que essas pessoas, mesmo agindo de tal maneira,

podem enriquecer nossas vidas ou até mesmo,

nos empobrecer, se escolhermos abandoná-las

na encruzilhada do destino.

Muitos confundem amor ágape com amor apego,

aquele que renuncia as grandezas, para retroceder a luz do encontro

e se afastar da imensa pureza.

E é aí... que o discípulo que há em nós entra em cena!

Somos comunicadores da Redenção

e jamais poderemos esquecer nossa missão suprema.

Porém, é a mente que atrai tudo de mais perfeito ou não.

Somos livres, capazes para abraçar o exterior ou o interior

das coisas e das pessoas.

E sem esforço, todo conhecimento é pouco.

Contemplar a natureza búdica de cada um,

é um dos principais passos para se preservar da fraqueza mental.

Podemos mudar o mundo com pequeninas gotas de exemplo.

Possa ser que os resultados demorem, mas sem sombra de dúvidas,

o grau da sabedoria irá despertar as qualidades necessárias.

Somente nos desenvolvemos, quando partilhamos a vida entre amigos.

São eles quem nos estimulam o aperfeiçoamento.

Ninguém é sábio demais ou ignorante que não consiga na dedicação,

tocar a alma e o coração.

E a fé é necessária,

para que vejamos e para que sintamos: Uma lealdade bondosa

repleta de satisfação!