__DESCOBRI UM AMIGO__
No silêncio da minha dor, suas mãos me tocaram.
Palavras se ausentaram, seu olhar fora o acalento.
Para a alma que jazia quase sem vida um sopro vital
trouxera esperança.
Daquele desconhecido quase inexpressivo viera o com-
forto e o apoio.
Que a dor silenciada corroi, mas, quando o outro a com-
preende esta dor é superável.
E o amigo se faz não quando as glórias inflam o ego, mas
quando nos sentimos abandonados a prórpia sorte.
-Sallita-