Ternura
(Débra Acácio)
De todas as palavras que ouvi, que vivi, que dei, que chorei
A que mais gosto de reviver é a TERNURA
A ternura é um ínicio de todo e qualquer bom sentimento.
Ser mãe vem acompanhada pela ternura.
Ser filho se aprende com ternura...
A ternura começa no olhar, e daí nasce a amizade, a cumplicidade a afinidade.
Começa no olhar e com o tempo...
nasce o sentimento de um bem querer,
de não querer ou fazer sofrer...
e com o tempo...ela ensina a perdoar,
a tentar entender,
tentar compreeder...
ela ensina a AMAR.
O amor nada mais é do que a ternura sublimada e amadurecida.
Pois com ela aprendemos que ninguém é melhor do que ninguém.
Aprendemos que ninguém é de ninguém
simplesmente porque aprendemos
a aceitar as coisas da vida como elas são...
Com a ternura lembramos de nossos avós,
dos abraços, das histórias para dormir
onde tiverem tanta ternura que “sonhavamos”com os anjos
e seus bosques encantados...
A ternura nada mais é do que a lente limpa
e delicada dos olhos do coração
expressando pelos sentimentos
e sensações as palavras,
pensamentos e atitudes que nascem em nossas almas...
A saudade quando acompanhada da ternura
torna-se alivio para a distância, dor ou separação.
Pois ela nos faz entender que quando somos
iremos continuar a ser onde estivermos...
De todas as emoções que ainda quero sentir
a ternura sempre estará lá...
na primeira linha.