O ÚLTIMO TREM
O passageiro na estação, aguardava o último trem. Não estava passando bem. Sabia que seria sua última viagem. Sabia também, que teria problemas com sua bagagem. Sua bagagem não era adequada àquele trem.
Naquele leito de hospital, sabia que partiria para a pátria espiritual. E para lá não poderia levar seus bens materiais. Demasiadamente apegado a eles, sofria demais.
Enfim, o trem chegou e ele partiu. E desesperado se viu. Chegando na estação final, com sua bagagem vazia. Mesmo assim muito pesada. Carregada de remorso, de arrependimento, por não ter-se preparado devidamente, com as virtudes necessárias para aquele momento. Ou seja, as virtudes do desapego, do perdão das ofensas, da bondade, da caridade, da fraternidade.
O apego demasiado aos bens materiais dificultara sua evolução moral e espiritual.
Mas, deixou esta lição, para que reflitamos de antemão, qual deve ser a nossa principal preocupação. Que é a aquisição de valores morais e espirituais. Os quais irão nos credenciar a termos uma boa partida. E também uma boa chegada, no outro lado da vida.