A VIDA É BOA

Para não dizer que não falei sobre o sublime: hoje é dia de cantar sobre a beleza da vida, sobre como a vida é rara e como a vida é boa, se bem vivida.

Viver, meus amigos, é um privilégio, é uma espécie de dom, de dádiva. A gente se acostumou a reclamar da vida, a lamentar, mas no fundo no fundo a gente faz isso porque idealiza uma vida harmônica, uma vida abundante e cheia de alegrias. Como não desejar isso, não é mesmo?

Não trago nenhuma verdade nova, nenhuma revelação do além, o que trago é a óbvio: que estamos aqui no mundo apenas de passagem e não sabemos quando será a nossa parada, se daqui a uma ou daqui a muitas estações. Não temos qualquer garantia. O que temos é o agora, o hoje, o presente! E que presente!

Sendo assim, a vida merece ser tratada com carinho, é o mínimo que podemos fazer: deixar nossa marca no coração das pessoas, semear o bem, não se poupar quando o assunto é correr atrás dos sonhos, não perder tempo com gente negativa, não perder tempo com coisas que nos envenenam.

Eis o caminho: fazer desta vida, que é a única que temos, algo extraordinário. Não estou falando para alguém ganhar o Nobel, ficar milionário ou ser governador. Pode até fazer isso e muito mais. A questão é fazer todo dia com grandeza as pequenas coisas, fazer com coração puro, com prazer, com amor, ter a felicidade como hábito, como meta de vida.

A vida é curta, como se diz por aí. Às vezes curta demais. Então o que resta é curtir a vida, fazer cada minuto valer a pena. Aprender coisas novas, celebrar com pessoas amadas as coisinhas simples da vida. Um brinde a isso, um brinde à melhor aventura que há: a aventura de viver neste mundo!