O PERIGO DO POPULISMO

Chegou a hora de tocar o dedo na ferida: quero falar sobre o perigo do populismo, como governos populistas deixam legado de destruição na sociedade.

Estamos vivendo o pior momento da nossa geração. Estamos no meio de uma guerra contra um inimigo invisível. Estamos perdendo essa guerra, infelizmente.

Temos poucas armas para enfrentar. Teoricamente, os governos seriam nossa maior chance de articular uma frente forte de batalha. Mas no Brasil temos um governo populista. E governos populistas só conseguem olhar o chão que pisam, são guiados pelo vento dos aplausos imediatos ou das vaias, também imediatas.

O político populista tem pressa. Ele não se importa com o tribunal da história. Ele só consegue pensar no julgamento do final do dia, do calor do momento.

Em tempos normais, de paz, digamos assim, governos populistas até conseguem passar despercebidos, sem graves problemas. Agora em época de crise profunda, é uma tragédia ser guiado por gente populista. O estadista organiza suas ações pensando em resolver problemas de uma vez por todas. O populista apenas joga o lixo para debaixo do tapete.

Infelizmente, no Brasil, estamos vivendo algo assim. Um governo perdido, com prioridades invertidas, bastante omisso na crise mais grave que já vivemos, sem qualquer pulso firme, apenas lava as mãos e deixa tudo ao sabor do acaso.

Tudo isso para não ter que fazer o papel para que foi eleito: cuidar do povo, cuidar do país. E às vezes cuidar é tomar medidas duras, impopulares. Às vezes o remédio precisa ser amargo, desde que consiga curar o doente.

Mas como falei antes: é DNA, quem é populista não se tornará um estadista do dia para a noite.