Escuro Olhar

Os olhos que vê, não acredita as vezes, no por que, que vê, talvez não tem o mesmo poder de sentir e vibrar, e ver a mesma vibração expressada na candura da alma, pela felicidade contida em cada instante, reluzindo pelos passos mágicos do corpo, na linha da existência, pois é única e ímpar, o beijo que apraz e compraz o corpo e seduz a alma, um beijo de amor, por amar a alma, que sabes amar o corpo e também necessita, de outro corpo e de outra alma.

Neste meigo e magico mundo, vários mundos na magia e no encanto contemplando, vários mundos começa a contagiar a todos, meros mortais. Irracionais que somos, talvez desfilar razoes e emoções, na loucura seja sempre o melhor presente, amar o que é proibido nas loucuras racionais, no ser irracional que emana a beleza, no desfilar da mente, amar a loucura e a razão pulsando juntamente com a emoção. Nestas e outras, vidas se cruzam, olhos se vivencia, deslumbra a grandeza escultural nas curvas poéticas e esculturais da dama, da meretriz, da joia mais preciosa, a esmeralda única que não a valor sobre a terra que possa comprar. Neste meigo e deslumbrante olhar, deslumbra a loucura apoteótica, mas luz da ribalta, marcha fúnebre para os amantes da razão e do ciclo da emoção, valores se invertem, e a espécie, na marcha ilusória de ser, reluz transcrevendo aí sim loucuras reais que não são irreais.

Neste manjar suculento da vida, onde de nada sei e nem saberei, degustar as cinzas e a poeira da estrada, por vez e bem melhor, sentar-se na mesa da imperfeição e viver saboreando as cicatrizes da vida e da alma, cicatrizes exposta, visíveis, porem invisíveis a mera corrida hilariante, na estrada da existência, nos caminhos e trilhos do tempo. Tempo melhor amigo, companheiro inseparável, mas alegrias e, mas tristezas e amarguras da vida, até mesmo nos momentos mais sortidos e loucos, ele ali sempre de braços dados, correndo junto, em muitas vezes exaustos, porém sem questionar apenas sendo sempre companheiro absoluto em todas as batalhas,

Neste olhar quente, que tudo e nada vê, apenas abraça carinhosamente a morte. Amando fielmente o nada de tudo vê.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 20/12/2018
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