Ter razão ou ser feliz
Você vai ter que escolher entre ter razão e ser feliz. Entre ser solitário ou ser querido. Entre ser amado ou ser temido. E espero, com todas as forças de minha alma, que contrarie Maquiavel!
Se optar pelo óbvio, ser feliz, vai precisar trabalhar sua capacidade de ser solícito , se ser útil, sem se exibir.
Sem perder seus valores, vai ter que aprender a ceder. Envergar em meio a ventania, sem quebrar.
E vai ter que trabalhar sua autoestima, e não sua vaidade, de tal forma que primeiro será a causa. Depois o próximo. E somente depois você.
Vai ter que trabalhar duro para não confundir estas qualidades, de grandes almas, com subserviência. Alguém pode e vai fazê-lo. Você não! Ou não conseguirá atingir o objetivo maior. Não conseguirá ceder ao próximo, sem comprometer seus valores, sua dignidade. E, desta forma, não poderá ser feliz. Não se esqueça que você é o caminho que escolheu trilhar!
O objetivo, aliás é dos mais nobres. Ser feliz é uma arte que não pode ser atingida com maestria sozinho, ou melhor, na solidão.
Se você quer ser brilhante, vai ter que entender o conceito. Sua luz vai ter que iluminar os que estão ao seu lado. Ainda que paisagem de hoje, não seja a mesma de amanhã. Pois a transitoriedade das coisas e de nossos próprios caminhos é uma das poucas certezas da vida.