Não esmorecer diante daqueles que não compreendem o peso de uma lágrima, do preconceito exposto naquele "conselho para o bem".
Não dar importância aos murmúrios daqueles que nada construíram e tentam destruir o que você conquistou, a quem não conhece a sua luta e todos os seus esforços para realizar seus sonhos, para encontrar o seu lugar no mundo. 
Para te desencorajar, basta dar o rosto ao combate. Sempre haverá uma minúcia a sussurrar que você é boa, mas não o bastante. E muitos dos que dizem isso esperam que você creia que não é capaz de vencer, de ir mais longe do que eles próprios foram, tudo porque eles querem te dizer como você deve levar a sua vida, no entanto, a decisão final é sempre sua e nunca deles.
Se você escolher viver refém da aprovação deles, o que sobrará de você?
Não tolher palavras que precisam ser proferidas por medo de se indispor com alguém que na hora de te magoar não tem o menor pudor de te derrubar e ainda por cima se vitimizar para que você peça desculpas por simplesmente ser real
Então, não engula sapos, desafogue esse peito cheio de dor. Chore pela última vez e depois vire a página, rasgue tudo, reescreva, só não acredite em quem não acredita em você.
Não deixar a vida passar tentando caber num padrão que não contempla suas reais intenções e necessidades porque você não veio ao mundo para agradar a ninguém e tampouco viver sonhos que não são seus. 
Não desperdiçar um só minuto fornecendo explicações para quem já escolheu de que maneira te julgar. 
Não mais.
Marisol Luz (Mary)
Enviado por Marisol Luz (Mary) em 24/06/2018
Reeditado em 24/06/2018
Código do texto: T6372646
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