O encontro que faz a diferença
Não importa muito onde e nem com quem. Nem tanto idade, nem tanto condição social. Quem não obteve o encontro com sua essência, difícilmente desfrutará deste estado da alma que se definiu como felicidade.
Felicidade é resiliência. É estar bem quando chove ou quando está sol. Não por comodismo, mas porque esses são fenômenos naturais, e como tal fazem parte da vida neste planeta.
Assim, resiliência não é estacionar no que já somos, nem desculpa para não buscar o crescimento espiritual, através da superação de obstáculos, cuja transposição nos leva a uma meta, que nada mais é do que o ponto de partida para outras tantas.
Superação, alimento da alma. Não há alegria, que difere de felicidade, sem este nutriente. Alegria é a euforia que dá cor à existência. Já felicidade é a serenidade, que leva o ser a suportar os reveses da vida, pela sabedoria que carrega que amanhã será outro dia. Que existir é transitar entre bons e maus momentos. É aceitar tudo como aprendizado.
Busquemos, portanto, acima dos momentos de euforia, que são importantes também, a serenidade, a resiliência, que nos conduz à felicidade. Sonhemos e busquemos fazer brilhar a nossa luz. "Sois deuses". Mas não nos esqueçamos de ler "sois", e não "você é". Não nos esqueçamos que somos todos, pela lei universal, chamados a concorrer para a harmonia geral. Vivemos em sociedade não por acaso.
Que as nossas habilidades venham à tona somente quando usar a palavra mágica: "que seja feita a tua vontade, sábia, senhor do Universo, acima da minha ingênua e quase sempre egoísta vontade". Para que sejamos instrumentos de vida e não de morte. Ainda que muitas vezes, e pior ainda neste caso, instrumentos de morte moral, de morte de felicidade.