Violência, até quando?  
 
Autor: Elias Torres                                    
 
                   A violência já é conhecida desde Abel e Caim, quando este matou seu irmão por causa de inveja. O mais incrível é que aconteceu dentro da família. Também temos a história de José do Egito que foi vendido pelos próprios irmãos... E de lá para cá, mudou alguma coisa? Segundo a Bíblia, e a concordância de muitos arqueologistas, antes do dilúvio os homens não eram selvagens, pois já tinha alcançado um elevado grau de civilização.
             
Quantas famílias vão chorar a morte de seus filhos? Quantos seres humanos como: João Helio, Isabella, Andréia e crianças vão ter que ser vitimas de bandidos, mucufas, pessoas inescrupulosas e sem misericórdia? Até quando esses bandidos irão se aproveitar de nosso grupo infantil e de pessoas do bem? Até quando esses monstros vão se apoiar em leis ultrapassadas e que só servem para beneficiá-los e enriquecer alguns criminalistas?
               
                 Concordo com os Psicólogos e Psiquiatras forenses quando afirmam que pessoas que praticam crimes hediondos precisam de tratamentos e que muitos não têm recuperação social. Por outro lado, temos que observar a espiritualidade e a família dessas pessoas, de que berços vieram? Como foram suas infâncias? Como eram seus pais?
 
               Eu creio que essas pessoas, tanto pais como filhos, nunca tiverem uma comunhão com Deus. Têm pessoas, que podem dizer que, pessoas “religiosas” também cometem crimes hediondos e eu digo com toda a certeza que sim, pois essas pessoas com toda a convicção eu digo: eles nunca tiveram um encontro pessoal com Deus, sempre foram lobos disfarçados de ovelhas.
             
 Se alguém me perguntar, qual das duas instituições a igreja ou a família é mais importante? Eu respondo sem medo de errar, que é a família. Apesar dessa minha convicção não podemos deixar Deus em segundo plano, porque a igreja verdadeira somos nós. Eu já escutei uma senhora me dizer: “Eu nunca fui uma pessoa religiosa, nem era de ir a igreja e dei aos meus filhos uma boa educação e todos estão formados”.
 
              Eu respondi a essa senhora: - A senhora não fez mais do que a sua obrigação como cidadã e mãe. E muitos ateus fazem isso sem saberem que praticaram a justiça de Deus, uma vez que, a educação faz parte da justiça e ela é tudo aquilo que agrada ao Senhor.
             
Quando ouço pessoas falarem da “Pena de morte” eu já vejo o ódio dentro deles. Quando desejamos a pena de morte já nos tornamos cúmplice desse ato e também piores que os bandidos. Para que a pena de morte? Matar! Pra mostrar as pessoas que não podem matar? Agindo assim, estaremos caindo em contradição com os ensinamentos do Senhor.
               
Bandido tem que ficar preso e se praticou crime hediondo tem que pegar prisão perpetua e quando eles tiverem presos, temos que tratá-los como seres humanos, e nunca como animais, temos que por essas pessoas para trabalhar.
             
A morte, pensando bem, é pouco pra esses bandidos; o arrependimento dessas pessoas deve ser entre eles e Deus. Como seres humanos não temos a capacidade de discernir se eles estão arrependidos ou não. Quando desejamos a pena de morte estamos caindo em contradição com nossos princípios e com o próprio Deus, Ele mesmo disse: “Não matar” Só podemos tirar a vida de um “ser humano” em legitima defesa.
               
Nosso Deus também não quer que nos associemos a essas pessoas. Temos é que orar por eles para que venham a converter-se, pois nosso Deus, não se agrada da morte de ninguém, antes que essa pessoa se converta. Sabemos que são bandidos, patifes e de todo adjetivos ruins, mas temos que lançar amor sobre todas a essas vidas se não estaremos sendo piores do que os infratores.
             
Até quando nossos políticos vão ficar pensando em seus interesses próprios? Ao invés de todos se unirem para uma mudança radical dessas infelizes “leis”, ficam pensando em quem vai ser o próximo candidato...Eu posso até estar errado, será que essas “leis” não foram feitas pensando neles mesmo, por exemplo: vamos fazer essa “lei”, se acontecer com a gente ou com alguma de nossos familiares estaremos seguros.
               
Só pode ser isso ou eu estou enganado? Como nossos políticos, andam atarefados de serviço (Coitadinhos) Não vamos esperar pela boa vontade deles, vamos começar a fazer a nossa parte em nossos lares. Eu já escutei também, uma senhora dizer: Eu investi três horas por dia, na educação dos meus filhos para no futuro não ter que perder o meu sono e ter uma velhice sadia.
 
 
Todos são inocentes até que comprovem o contrario, ta bom! E concordo com isso, mas até quando vamos fazer papel de otários?