PALCO DA VIDA = Amor, dor e saudade
PEÇO DESCULPAS AOS MEUS ESTIMADOS LEITORES
SOU OTIMISTA POR NATUREZA E VIVO VIVO NA VIDA, PORÉM, HOJE,
ESTOU SOB A BANDEIRA DO BAIXO ASTRAL DIANTE DA VIOLÊNCIA QUE ATINGE A HUMANIDADE E PARTICULARMENTE NOSSO ENTÃO PACÍFICO POVO.
Não sou poeta ou cantor sofredor
Que canta a lua, as estrelas e o sol
Pela amada que o abandonou.
Não sou poeta romântico das serestas,
Das flores, presente e promessas de amor.
Mas sou escritor poeta que poetiza a vida,
E suas “marés”, chova ou faça sol,
Mas sempre mantenho positivo élan,
Para agüentar as agruras da vida,
Procurando respeitar e amar ao próximo,
Contudo, como qualquer poeta, sou sofredor,
Mas, não sofro por haver perdido um amor,
Porque sem fui amado e amei com fervor,
Porém por ser obrigado a conviver
No centro da luta do Bem contra o Mal,
O que me causa dor e horror.
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Sofro e me dói fundo do coração
É saber que um casal praticou amor
Só por gozo sexual e gerou um broto
Para ser jogado num mundo de dor.
Sofro e me dói fundo do coração
o maus tratos às crianças,
Sofro e me dói fundo no coração
A exploração sexual de crianças,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber de crimes passionais por amor,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que nações gastam imensas
Fortunas em revoluções fratricidas,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que nações fazem guerras entre si
Gastando imensas fortunas quando
Milhões de criaturas morrem de inanição,
Sofro e me dói fundo do coração,.
Saber que povos altamente evoluídos,
Material e culturalmente, enviam seus
Filhos para a guerra por interesse
comercial e de conquistas pessoais,
Sofro e me dói fundo do coração
Pelo abandona de milhões de crianças,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que elegemos políticos para
Defender os interesses do povo e
Eles se locupletam do dinheiro do Erário,
Sofro e me dói fundo no coração,
saber o quanto são corruptos os politicos,
Sofro e me dói fundo do coração,
Descobrir as falhas morais dos políticos
Responsáveis pela direção do país,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber de homens com aparência de probos
Não passam de hipócritas sociais,
Sofro e me dói fundo coração,
Saber que não se pode mais confiar
Em nossos próprios irmãos espirituais,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que povos se guerreiam entre si
Usurpando o nome de Deus para
Disputar territórios que Deus lhes
Concedeu para conviverem em paz,
Sofre e me dói fundo do coração
Saber que assaltantes matam moços
e idosos porque não têm dinheiro,
Sofro e me dói fundo do coração,
Em saber que se mata por simples prazer,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que filhos matam pais,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que pais matam filhos,
Sofro e me dói fundo do coração,
Saber que jovens, na flor da idade,
Matam por prazer imitando adultos,
Sofro e me dói fundo do coração
Sentir-me prisioneiro no próprio lar
Por temer a violências das ruas,
Sofro e me dói fundo do coração,
A preocupação da violência sobre familiares,
Sofro e me dói fundo no coração a ingratidão
Sofro e me dói fundo do coração,
Sofro e me dói fundo no coração
Saber que turma de jovens fazem
badernas na madrugada nas ruas
espancando, matando e incendiado pedintes,
Sofro e me dói fundo no coração
Saber o amor a Deus nas criaturas acabou.
Sofro, sofro, neste mundo de dor e desamor.
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Vibro de emoção ao ver uma criança nascer,
Vibro ao vê-la deleitar com o leite no seio da mãe,
Vibro ao vê-la ressonando e sonhando,
Vibro ao vê-la sonhando e sorrindo,
Vibro ao vê-la dar o primeiro sorriso,
Vibro ao vê-la dar os primeiros passos,
Vibro ao vê-la calçar o primeiro sapatinho,
Vibro ao vê-la sorrir com o primeiro dentinho,
Vibro ao vê-la de janela nos dentinhos,
Vibro ao vê-la tatear objetos descobrindo a vida,
Vibro ao vê-la sorrir banguela,
Vibro ao vê-la começar a descobrir a vida,
Vibro ao vê-la ganhar o primeiro presente,
Vibro ao vê-la urinar em fraldas e fraldas,
Vibro ao vê-la de sacolinha ir a escola,
Vibro ao vê-la ganhar o primeiro presente.
Vibro ao vê-la iniciar a vida escolar,
Vibro ao vê-la receber o diploma de “doutor”,
Vibro ao vê-la concluir o ensino fundamental.
Vibro ao ve-la atingir sadia a primeira idade,
Vibro ao ve-la chegar à adolescência,
Vibro ao ver uma mocidade sadia espiritualmente.
Vibro, vibro pela vida saudavel do povo de corpo e mente sã.
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Deixo de vibrar quando ela atinge a adolescência,
Deixo de vibrar por sua “aborrecência”,
Deixo de vibrar por que ele está descobrindo
O segredo do livre-arbítrio lhe dado por Deus,
Deixo de vibrar quando sinto que ela
não pretende usa-lo para o bem,
Deixo de vibrar quando perco seu controle,
Deixo de vibrar quando ele desobedece aos pais,
Então o deixo viver com o “suor do próprio rosto”,
para ver se a realidade da vida lhe dá lições.
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Volto a vibrar quando contrai casamento,
Vibro ao ver a felicidade dos pais diante da gravidez,
Vibro pela ansiedade dos familiares diante do evento,
Volto a vibrar esperando nascimento do neto
Vibro ao ver os jovens pais vibrarem com
o nascimento do primeiro filho, para os avós
aproveitarem a segunda etapa da vida.
Vibro ao brincar com os netinhos,
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Deixo de vibrar quando os netos me chamam de velho,
Já não vibro porque ele são preconceituosos,
Sofro ao ouvi-los chamar os avós de "gagá" e o derespeitar.
Então, idoso, alquebrado, sinto que meu tempo passou,
Volto a ver que por eles sou considerado velho e que
só fala do passado porque não tem futuro.
Sofro pelo patrulhamento que o idoso é alvo
sob pretexto de se protege-lo quando os
descendentes querem a si próprio proteger
dos possiveis acidentes que irão arcar.
E dizem, velho nada mais faz a não ser traquinar,
tinhoso, teimoso, aos moços não quer escutar,
passando a ser um estorvo, mesmo com uma
boa aposentadoria para aos descendente sustentar.
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No final do espetaculo é baixado o pano do teatro
da vida, entre resas, choros e velas de alguns poucos,
familiares e amigos aproveitam a ocasião para porem os
"papos" em dia, falam das virtudes do finado. E se ele foi
rico, das passibilidades de disputas de herdade.
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Espiritualmente, o desencarnado assiste pasmo
e chocado ve-los voltarem ao lar e ratear seus trecos,
antes para ele preciosos, como retratos, sapatinhos
de filhos, louças, etc.etc., distribuindo até com
pedintes, ressalvando joias e dinheiro.
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Depois, na missa do 7o.dia dão seu último adeus,
e a maioria apressada para o término pois tem obrigações.
O sarcerdote fala das "virtudes" do finado que de antemão
procurou saber dos familiares. Estes, hipócritas negam os
aborrecimentos que o finado lhes causou, fazendo juras
eterna saudade.
CAI O PANO ? ENCERRADO MAIS UM ESPETACULO DA VIDA
ONDE SEUS AUTORES NÃO FORAM MAIS DO QUE
ALEGRES PALHAÇOS DA VIDA.