JUSTIÇA DIVINA

Quando se fala em justiça divina logo nos vem a mente alguma forma de punição.

Tão acostumado está o ser humano em ouvir falar de castigos, que não entende que a justiça não é, e nem nunca foi uma forma de punição, pelo contrário, a justiça como o próprio nome diz, e dar a alguém a oportunidade de aprender, de reparar, de crescer, de se emancipar de tantos preconceitos divulgados e criados pelos próprios homens em todos os tempos.

Por que não pensar que justiça pode ser compreendida como uma oportunidade que ajudará no desenvolvimento de todas as criaturas?

Justiça divina é isso, não essas formas veladas de ameaça àqueles que deixam de cumprir certas regras, que a bem da verdade, nada têm a ver com os propósitos divinos.

No atual momento de experiência da humanidade terrestre, é fundamental repensar todos esses conceitos e expulsá-los pouco a pouco do seu mental, uma vez que representam entraves no desenvolvimento da humanidade.

É preciso entender também, que interesses escusos levaram os homens que representavam uma autoridade dentro de certas crenças, a usar desses subterfúgios para não perderem o poder e o domínio sobre os seus seguidores.

Em nome de Deus e de tantas outras divindades, a humanidade foi conduzida e embalada pelo medo de castigos posteriores, caso não aceitasse e cumprisse essas determinações.

Hoje todos os seres têm a oportunidade de enxergar um pouco além dessas mensagens subjetivas, porem, sem uma compreensão maior, unida ao desejo de aprender, continuam presos a essas mesmas algemas.

Daí a necessidade do estudo, do questionamento para sair dessa sintonia que representa uma amarra no seu desenvolvimento.

Esse trabalho, por meio da observação e da não aceitação de tudo que é mostrado sem nenhuma comprovação adequada, dará finalmente a cada ser uma nova abertura de consciência, mostrando finalmente que ninguém precisa ser guiado pelos objetivos e interesses de terceiros, não importa a crença a que pertençam, porque a partir dessa abertura consciencial o homem perceberá que tudo pode ser sentido e apreendido dentro si mesmo.