APRENDIZADO

Vivemos dentro de um plano onde tudo já foi predeterminado.

Entretanto, como de nada recordamos, acreditamos que estamos fazendo as escolhas corretas.

Por isso, ao aqui chegar permitimos que o mental inferior prevaleça nas principais decisões sobre a nossa vida. Como não poderia deixar de ser, acabamos sofrendo a influência de outros mentais que estão vibrando na mesma sintonia. E assim, vamos nos arrastando existência após existência, presos às nossas escolhas e de outros seres em situação idêntica.

Neste mundo, todos indistintamente, estão passando pelo buril do aprendizado na matéria densa.

Daí, a necessidade de observar através do sentir tudo o que está ocorrendo ao nosso redor para não ficarmos ligados as energias menores, que têm como objetivo nos desviar dos compromissos e projetos que assumimos antes de aqui chegar.

É muito fácil atribuir as nossas mazelas aos outros, ao carma, a falta de sorte, mas, se olharmos atentamente para essas situações, perceberemos que tudo está oculto em nosso interior. Nós apenas permitimos que se manifestassem sem pensar e sem levar para o sentir.

Todos se acham capazes de driblar essas energias, porém, será que de fato conseguimos passar imunes por elas?

Essa inquietação que vimos sentindo faz parte de um grande aprendizado, entretanto, é necessário parar para refletir, antes de começar a jogar para o Universo as nossas desventuras que somente existem por absoluta invigilância.

Ninguém precisa ser dominado por forças estranhas ao seu modo de ser. Quando isso ocorre é porque abrimos o sinal verde para essa invasão.

Aprendamos a cerrar portas, disciplinar os pensamentos, emoções e as palavras, porque tudo é energia, e quando em desequilíbrio, essas energias servem de alimento para as forças menores.

Então, por que nos transformarmos em alimento de seres que ainda estão estagiando nas sombras?

Se quisermos ajuda, é preciso que haja mérito e que façamos a parte que nos compete.