Julgamentos!
Pra que julgar?
É sabido que em algum momento também seremos nós julgados, e que nem sempre haverá de nos agradar a injusta sentença.
Cabe a Deus, somente a ele dar o veredito, e quase sempre é diante da morte, para que antes dela, tenhamos infinitas chances de reconstruir, de consertar, de purificarmos nossos atos, palavras e ações na luz da Fé e da compreensão desta Fé.
Dificil tarefa esta de nos calarmos diante do erro alheio, mas quem somos nós? Acaso estamos livres de não errar?
Ah! Essa vida é um instante e o tempo perdido é algo que não se pode recuperar, então, empenhemos nos de aplicar as nossas horas em coisas que verdadeiramente valem a pena, que podem nos edificar e edificar também aqueles que caminham conosco.
Que não sejamos aliados conscientes da hipocrisia, e diante de nossas falhas sejamos suficientemente honestos e infinitamente humildes.
Tudo aqui por estas paragens, até mesmo nossa própria existência terrena é passageira, e as tristezas e dores do mundo não deixam dúvidas de que a morte nos iguala, coloca nos no mesmo patamar.
Cuidemos então de nosso espírito, daquilo que não morre e que tende a ser sempre melhorado. Busquemos o alto, pois cá embaixo é tudo temporal.
Cuidemos das boas obras, das sementes que plantamos aqui, do amor que somos capazes de dar, da bondade para com todas as criaturas, do trato como gostaríamos nós de sermos tratados pelo nosso próximo.
O fim aproxima se e que não terminemos com ele. Que continue dentro de nós todas as coisas boas que Jesus legou nos com o seu exemplo.
O homem morre um dia, porém, a alma eterniza a lembrança daquele que teve a sua oportunidade e que a honrou em todos os graus e sentidos.