VER E NÃO SENTIR

VER E NÃO SENTIR

Percepções superiores são laços que nos aproximam da Divindade e do nosso Eu Maior, porem é necessário que aprimoremos essa capacidade a fim de que seja utilizada em momentos de incerteza, tão comuns na vida material dos homens.

Essas percepções vão muito além do simples ver, ouvir e sentir físicos. Para melhor compreensão do que realmente ocorre em outros planos é preciso muito treino.

Tudo que envolve crescimento necessita a princípio de disciplina, pois sem disciplina dificilmente atingiremos um grau superior de percepção. A disciplina consiste em aprendermos a ouvir, ver e sentir além do plano físico.

Qualquer trabalho em função desse desenvolvimento requer vontade firme e perseverança. Essas foram as armais mais utilizadas pelos grandes mestres do passado. Eles somente atingiram esse nível de superioridade porque priorizaram o desenvolvimento dessas percepções.

Como qualquer ser humano normal, eles também passaram por momentos de muita dúvida, medo do engodo, entretanto, acreditaram na força interna que habitava o seu interior, e por meio de muita disciplina atingiram níveis elevados de sabedoria, ainda difíceis para a nossa compreensão e até aceitação, pois muito ainda teremos que caminhar para fazer uma melhor avaliação do que isso representa.

O que conseguimos nos dias de hoje é enxergar sem ver, ouvir e sentir sem compreender. Os liames a que estamos presos são bastante densos, e sendo assim, se não houver preparo e disposição para introspecção, mesmo que por alguns minutos diários, ficará bastante comprometido o desenvolvimento dessas faculdades.

O treino e a disciplina na aplicação desses atributos é que nos darão segurança e confiança para o desenvolvimento dessas percepções, e assim, mais esclarecidos e conscientes, perceberemos que tudo que estamos sentindo vendo ou ouvindo partem de fonte séria e limpa e tem por objetivo auxiliar o nosso crescimento.

Não adianta nos precipitarmos achando que estamos prontos para orientar, se não estivermos preparados e conscientes de que somos simplesmente instrumentos de seres mais elevados e sábios, ou de outros seres inteligentes, mas que fazem uso da sensibilidade dos incautos para atingir propósitos menos dignos.

Na dúvida, é preferível nada fazer sem antes nos harmonizarmos interiormente. E isso também, depende de treino e humildade para reconhecer que estamos sujeitos a atuar como instrumentos de forças indesejáveis. Em todos os tempos o homem despreparado sofreu influências dessa natureza, entretanto, saíram vencedores aqueles que humildemente aceitaram que são suscetíveis a esse tipo de invasão.

Convictos disso, e por meio da fé e confiança numa força maior partiram para uma luta interna, pois é esse o único caminho que libertará qualquer criatura dessa sintonia de dependência.

Sendo assim, procuremos em nossa caminhada ser firmes e fortes, e acima de tudo, acreditar que dispomos de ferramentais que nos libertarão de qualquer domínio, basta que estejamos sempre vigilantes. Quando estamos vigilantes dificilmente seremos atingidos por vibrações mais densas.

Sintonia é a palavra chave. Ela é o caminho perfeito para uma aproximação, e dependerá de nós que ela seja de um nível elevado ou não.

Luz!

ME em 09.08.07

Judite Gomes
Enviado por Judite Gomes em 15/03/2011
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