No calor que causa dor. Meu grito.

O corpo aquece, treme na terçã.

Naquela boca que clama na sequidão

Esta dor se espalha por todo corpo

E o suor que escorre pelas mãos.

Quer respirar, quer puro ar

Como formigas a lhe picar

Seu corpo esta que só brasa

Nesta febre que lhe abraça.

Pode ser você bem sei

Mosquitinho dos infernos que não lhe deixa viver.

Doses e mais doses de Tylenol

Que como pipocas devoram nesta noite

Da febre que não passa da fraqueza latente

Fico nesta madrugada escrevendo minha dor

Para você miserável inseto mensageiro da agonia.

O que mais queria era fazer poesia

Para moça encantada que vive na varanda

Triste desanimada calada na febre que arde

Nesta noite de seresta que minha voz se cala

Nesta dor implacável em seu corpo que acaricio.

Apena aprecio neste querer sem fim.

Mas não canto sua canção.

Ps. Eu não estou, nunca tive esta peste de doença, mas vejo sempre esta peste a rondar amigos e familiares, e vejo o sofrimento deles.

Dengue é um caso sério, perdeu-se o controle e ficamos a mercê destas picadas que causam calor e podem matar. Faça sua parte a responsabilidade é de todos.

Toninho

14/02/2011.

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 19/02/2011
Reeditado em 20/02/2011
Código do texto: T2802644
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