OS TEMPOS QUE VIVEMOS
“ Na luz dos olhos dos filhos, os pais encontram todas as respostas
que não lhes saem da boca” !
A criação dos filhos, nas décadas passadas, no Brasil, era com bastante amor, muito carinho, durante o desenvolvimento de cada filho. Tendo como principal responsável a mãe, porque era a que mais contato tinha com eles. Despertava entre as duas um amor ilimitado, que nunca precisou explicação, somente pela dependência da criança, que passava para a mãe, seu ponto único de segurança , o mesmo sentimento do medo de perda, uma da outra. Assim, o processo seguia, por muitas décadas, inclusive a qual eu nasci em 31. Experimentei como criança tudo o que todos sentiam ao nascer : a identidade concreta com a mãe, o porto seguro de todos os que nasciam naquelas épocas. Ambas, mãe e criança não se largavam. O pai, um pouco distante, devido as suas obrigações de manutenção da prole. E, devido ao seu(s) trabalho(s) , uma vez que a mulher não trabalhava para fora; de quando em quando tomava o filho, a filha , ao colo, acarinhava-os e, vibrava cada vez achando-os serem os seus tesouros, tão esperados.
Tudo, dentro de casa, era obrigação da mãe, principalmente os cuidados com os filhos. O marido, sempre preocupado com a manutenção do lar, ‘as vezes trabalhava de dia e de noite. Pois essa era a sua principal missão, era exclusividade sua, era motivo de honra. Quando a mãe e o pai, após o desenvolvimento dos filhos até a adolescência, só olhavam para os filhos e eles já entendiam o que deviam e o que não deviam fazer, esse comportamento era muito respeitado. Quando um filho, uma filha, estava preocupado (a), além da conversa com os pais, também, através dos seus olhos , mostravam aos pais o que não conseguiam falar, devido o respeito que tinham pelos dois. Isso era muito comum naquela época. Nem os pais, nem os filhos mentiam uns para os outros, como acontece hoje tão comumente. Hoje tem pais que criam contas e, quando são cobrados em sua casa, manda o filho, a filha, dizer que papai saiu... Já pensaram o que fica gravado no sub consciente do filho, da filha? E, tantos outros exemplos poderia dar.
Os pais, hoje em dia, vivem muito ocupados com as tantas coisas que o mundo lhes oferecem em todos os setores da vida. Sempre atribulados, sempre preocupados, devidos aos passos que dão sem medi-los; Cheios de problemas que os impedem de cuidar, devidamente , dos filhos. E´ muito comum o desrespeito para com os pais. Chegando até ‘as últimas consequências que as rádios, as Tvs e os computadores, tornam-nas conhecidas quase que no momento dos absurdos acontecimentos, até com mortes fazendo parte do desfecho. Se os pais tivessem mais tempo para conviver com os filhos, acompanhando-os em todos os seus desenvolvimentos, principalmente os que lhes são difíceis, certamente teriam a alegria de conseguirem fazer reviver nos tempos atuais, o que acontecia em tempos tão passados :- “ as respostas que os filhos não davam aos pais com a boca por respeito, lhes davam pelo olhos, que os pais também entendiam e por respeito, também, estudavam um meio que satisfazia ambas as partes.
QUE SAUDADES DAQUELES TEMPOS, ONDE O AMOR, REALMENTE, CONSEGUIA EXISTIR
Bene - DEUS É BOM !!! DEUS É FIEL !!! – ( b. g. j. ) - 16/04/2010