A HORA DA DECISÃO

Vivemos, constantemente, em nossa vida, a tomar decisões. São decisões diárias, de rotina ou não, em casa, na rua, no trabalho, em toda a parte. Mas, há momentos em que, de uma decisão a ser tomada ocorrerá, às vezes, uma série de coisas boas, ruíns, aquilo que queremos e aquilo que não queremos. Tudo será fruto daquela decisão que, se não foi bem estudada, pesada, balanceada e planejada em todos os seus aspectos, as consqüências advindas, nunca satisfarão àquele que sofrerá, certamente, os seus efeitos positivos ou negativos. Assim como, os efeitos de um tiro disparado na direção de um alvo. Pois bem! Quando tivermos que nos decidir por alguma coisa, procuremos analisar bem o problema, por todos os ângulos; os prós e os contras; devemos nos aprofundar mesmo para que tudo ocorra bem, após a decisão tomada.

Procuremos dar o devido valor a tudo e a todos, respeitando-os nos seus detalhes. Coloquemo-nos, também, do outro lado que, certamente, poderá ser atingido pelos efeitos da nossa resolução.

Quando tivermos algo para decidir, lembremo-nos que aquilo que tratamos como insignificante, poderá ser de valor muito importante para um irmão e, poderá trazer-nos ou a ele, conseqüências muito desagradáveis e, até sem meios de “conserto”. Não queiramos nos preocupar , somente, com as decisões de alto porte ao nosso redor, dentro do meio em que vivemos; se notarmos bem, existem tantas decisões a serem tomadas diariamente que, sem dúvida alguma, se não formos nos decidindo a cada necessidade, optando por esta ou aquela atitude a ser tomada, acabamos envolvidos e absorvidos por muitos problemas. A esta altura, não mais teremos condições de retroagir e recomeçar a tomá - las uma para cada caso, porque um caso estará vinculado a outro, uma vez que um surgiu pela não resolução do anterior, o vínculo entre eles acaba sendo indissolúvel. Assim, interligados, a soma dos casos forma como que uma enorme montanha onde, a sua base está, logicamente, embaixo de tudo aquilo que foi sedimentando-se acima

Também, na nossa vida, vamos recebendo “sedimentos” de todos os tipos, desde o nosso nascimento, primeiro passivamente, depois, a cada ato, a cada decisão tomada, vão amontoando-se de tal forma, que os problemas a serem resolvidos têm que ser resolvidos pois que, não existe condições de resolvermos os que estão embaixo, sem que resolvamos os de cima, pela interligação que acaba existindo entre eles. As decisões a serem tomadas e que nos digam respeito, não as passemos a outros que, certamente, também terão as suas para se preocuparem.

Devemos, é verdade, sempre que necessário, auscultarmos alguém mais capacitado, capacitada, quando o caso requerer que assim seja feito. Mas, após o esclarecimento obtido, a decisão a ser tomada deverá ser nossa, uma vez que temos inteligência e estamos dentro de um problema que devemos resolver e, em nós recairão os seus efeitos, sejam ele bons ou maus. Para que as decisões sempre sejam as melhores, uma vez que, como seres humanos e falíveis, podemos errar, devemos observar toda a nossa vida que o “Direito de um, termina onde começa o direito de

outro.”

Ctba. Bene - (b.g.j.) - DEUS É BOM !!! DEUS É FIEL !!! - 25/02/2010