“O VERDADEIRO DIA DAS MÃES!”

Quando os meus pais puderam realizar a minha primeira (única) festa de aniversário eu já tinha mais ou menos nove anos e foi em conjunto com a festa do meu irmão, já que as datas são próximas. Mas, na hora de cantar o “Parabéns pra você”, eu tinha sumido, só o meu irmão participou da festa. Após a bronca recebida do meu pai, perguntado, eu não soube explicar porque tinha sumido. Só sabia que não gostava de festa de aniversário, por quê? Daí em diante, cada vez mais eu tinha aversão a esta festa. Porém, não sabia explicar este meu comportamento. Passados trinta e sete anos da data do meu sumiço da festa, encontrei a resposta:

Para o nosso aniversário convidamos os parentes e amigos os de perto e os de longe, ofertamos a todos a melhor comida e a melhor bebida que pudermos, sorrimos, cantamos, enfim, alegramo-nos, confraternizamo-nos por mais um ano vida – Uma festa de aniversário. Entretanto, esquecemos que, numa data ida equivalente ao numero de anos que temos, nossa mãe estava sofrendo as dores, as contrações, a ansiedade, as complicações (possíveis) para que nós pudéssemos nascer e vivenciar o nosso aniversário. Por isso, para mim, o dia do meu aniversário é o verdadeiro dia das mães!

Neste dia eu digo: Parabéns mamãe!