Onde moro, de onde venho?
Onde moro; de onde venho?
Não sei quem sou; como estou? onde estou? o que tenho?
Às vezes me perco entre a multidão, procuro e não me acho.
Sinto-me pequenina como um grão de areia conduzida pelo vento...
diante de tantos conflitos, tantos acontecimentos...
Me sinto pequenina por não ter os braços enormes suficiente para acariciar o mundo e poder amenizar a dor desse povo sofredor, derramar sobre o canteiro de cada jardim, o Espírito da Paz.
Pequenina por não poder acabar com a fome e a miséria desse País.
Sinto-me pequenina por não ter condições de distribuir calor humano e dividir o pão com todos os meus semelhantes.
Queria poder repartir esse amor que trago em mim, com a humanidade.
Para que o mundo possa realmente ser um caldeirão de fraternidade....
de igualdade social.
Sinto-me pequenina por não poder fazer desse país, um mundo bem melhor.